segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A REVOLTA DE ZANJ – A REVOLTA DOS PRETOS - O ISLAMISMO E A ESCRAVIDÃO

                                                                                                 
Por Walter Passos - Historiador
Skype: lindoebano
Facebook: Walter Passos 

O historiador não é um colunista que escreve para agradar os seus leitores. A função do historiador é retratar a verdade histórica independente que os agrade ou desagrade. Nós, pretos e pretas, esquecemos de uma boa parcela da nossa história porque ela não foi repassada totalmente através da tradição oral pelos nossos ancestrais ou não foi documentado por nós no sequestro que nos foi imposto, isto não quer dizer que estes fatos foram apagados, pois, as fontes primárias e secundárias estão sendo redescobertas e pesquisadas, aliadas as pesquisas arqueológicas e outras fontes de estudos como a oralidade afro-asiática e afro-americana.
A escravização dos africanos teve como algozes nações muçulmanas, cristãs e com importante participação ativa dos judeus, sempre é bom ressaltar que os judeus ao qual nós referimos, não são os hebreus. Os judeus são europeus askenazis e sefardistas que enriqueceram com o tráfico escravagista especialmente de hebreus na África.
Há muitos estudos sobre o tráfico transatlântico que analisam a rota maldita de homens, mulheres e criança, prisioneiros de guerras feitas no continente africano por cristãos e judeus. Novas descobertas surgem a todo o momento, outrossim, sabemos que muito há ainda de ser escrito porque há casos encobertos e manipulados. Especialmente no tráfico feito pelo Islã pela rota através do Oceano Indico. Alguns historiadores estimam que entre 11 e 18 milhões de escravizados africanos cruzaram o Mar Vermelho, Oceano Índico e o Deserto do Saara ou mais de 9.4 a 14 milhões de africanos sequestrados para as Américas no Comércio escravista transatlântico .
Muitos escravizados africanos foram transformados em eunucos, uma violência dos árabes muçulmanos praticando a mutilação genital contra os homens pretos, castrando-os:
The Islamic slave trade : the untold story - (part 3 of 5)


Conforme Bokolo de Elikia M', abril 1998, Diplomatique do Le Monde:
“O continente africano foi sangrado de seus recursos humanos através de todas as rotas possíveis. Através do Saara, através do mar Vermelho, dos portos do Oceano Índico e através do Atlântico. Pelo menos dez séculos de escravismo para o benefício dos países muçulmanos (do nono ao décimo nono séculos).“ Continua: “Quatro milhões escravos exportados através do mar Vermelho, outros quatro milhões com portos Swahili do Oceano Índico, talvez tanto como nove milhões ao longo da rota da caravana transporte transariano, e onze a vinte milhões”
O racismo da elite muçulmana foi profundo e se agravou quando o império se tornou cada vez mais dependente do trabalho escravizado. Por exemplo, o famoso historiador muçulmano, al-Mas'udi, afirma as dez qualidades dos africanos, deste modo: "sobrancelhas finas, cabelos carapinha, nariz largo, lábios grossos, dentes afiados, pele fétida, sem inteligência, mãos e pés deformados, pênis alongado e alegria excessiva, certamente a pessoa com tez preta (al-Aswad) é esmagada pela alegria devido à imperfeição de seu cérebro e, portanto, seu intelecto é fraco"
Ibn Khaldun, um dos mais proeminentes historiadores árabes, fundador da sociologia cinco séculos antes de Auguste Conte (1840), possuía preconceito contra os pretos africanos:
"Portanto, as nações de negros são, em regra, submissas à escravidão, porque [os negros] tem pouco [que é essencialmente humano] e têm atributos que são bastante semelhantes aos animais mudos.
No que tange aos prisioneiros de guerra feitos pelo islamismo as discussões são recentes e dificilmente analisada nos centros acadêmicos e no chamado Movimento Negro no Brasil. O Islã escravizou milhões de africanos especialmente hebreus na África e neste artigo iremos discorrer de uma das revoltas de africanos escravizados por muçulmanos, considerada como a maior. A rebelião Zanj, uma série de revoltas que tiveram lugar ao longo de um período de quinze anos (869-883 d.C), perto da cidade de Basra (também conhecida como Basara) na região do Iraque no dias atuais.
Em 868 d.C, o império islâmico Abássida teve a sua capital em Bagdá, durante mais de um século. Foi o momento na história islâmica, quando o Oriente Médio estava em evolução. O império abássida era o maior do mundo, indo da costa atlântica da África do Norte no Ocidente até as fronteiras da China no Oriente. Bagdá era uma metrópole de um milhão de pessoas, um centro inovador em ciências, filosofia, literatura e música.
Com todo o seu poder, o império Abássida no século IX enfrentou um problema sério para se manter economicamente: recursos humanos. Assim, os turcos são trazidos como soldados, e milhares de africanos da África Oriental são raptados para o Oriente Médio como escravizados, oriundos do Quênia, Tanzânia, Etiópia, Malawi e Zanzibar (ilha ao largo da costa da Tanzânia continental Zanj que deu o seu nome).
Historiadores são incertos sobre quando e como o Zanj chegou pela primeira vez no Oriente Médio, mas ambos os poderosos impérios islâmicos que dominaram a região durante este período, o califado Omíada (661 - 750) e do califado Abássida (750 - 1258), foram conhecidos por terem reduzidos africanos a escravidão.
Escritores árabes chamaram a estes povos de língua Bantu da África Oriental do Zanj, que significa "negro". A visão negativa sobre os africanos é exemplificada na seguinte passagem do Kitab al-wah Bad '-tarikh, vol.4 pelo escritor medieval árabe Al-Muqaddasi:
- "Quanto ao Zanj, são pessoas de cor preta, nariz achatado, cabelo crespo, e pouca compreensão ou inteligência."
Al-Jahiz também afirmou em seu Kitab al-Bukhala ("avareza e dos avarentos") que:
- "Nós sabemos que o Zanj (negros) são os menos inteligentes e menos exigentes da humanidade, e os menos capazes de compreender as conseqüências de suas ações."
Al-Dimashqi (Ibn al-Nafis), diplomata árabe, também descreveu os habitantes do Sudão e da costa Zanj:
"... as características morais encontrados na sua mentalidade se aproximam das características instintivas encontrada naturalmente em animais."
Outro exemplo, o historiador egípcio Al-Abshibi (1388-1446) escreveu:
- "Diz-se que quando o [preto] escravo está saciado, ele fornica, quando ele está com fome, ele rouba."
A tática dos escravistas era que o povo Zanj não conhecia a língua árabe, e esta dificuldade tinha por objetivo particularmente de se tornarem dóceis. Isso também ocorreu nas Américas com os nossos ancestrais. Os Zanj em condições de extrema miséria foram obrigados a trabalhar no sul do Iraque, limpando o solo pantanoso de uma rocha dura de camada de sal em terríveis condições úmidas, com vários metros de espessura que cobriam a terra. Os fazendeiros árabes obrigavam o trabalho extremo da retirada de toneladas de sal antes que eles pudessem cultivar a terra, desenterrado camadas de solo arável e arrastado toneladas de terra para o trabalho intensivo de plantas de culturas como a cana de açúcar.
Possuíam uma dieta alimentar pobre composta basicamente de tâmaras, semolina e pouca farinha, além da exploração do trabalho brutal e extenuante, inevitavelmente, conduziu os Zanj à rebelião, envolvendo 500.000 escravizados.
Esta Revolta não foi à primeira registrada na região do sul do Iraque: um escravizado negro, Rabah Shir Zanji (o "Leão do Zanj"), liderou uma rebelião em Basra, em 694-695 d.C. Revoltas armadas continuaram a entrar em erupção nesta parte do Golfo Pérsico, mas a rebelião Zanj do final do século nono estava em uma escala sem precedentes.
Em toda história escrita pelos vencedores, existem relatos que precisam ser melhores investigados, de que um homem misterioso, foi aos escravizados Zanj e lhes prometeu uma vida melhor neste mundo, e no próximo. Dizendo que Deus lhe havia ordenado para liderar o Zanj na guerra. Seu nome era Ali Bin Muhammad e reivindica a linhagem do Profeta. Disse:
"Uma nuvem lançou uma sombra sobre mim e um trovão ressonou nos meus ouvidos e uma voz se dirigiu a mim. "
A maior dessas revoltas durou quinze anos, 868-883, durante o qual os africanos derrotam após derrota infligida sobre os exércitos árabes enviou para reprimir a revolta. É importante ressaltar que as forças Zanj foram rapidamente aumentadas por grandes deserções em massa dos soldados negros sob o emprego do Califado Abbassida em Bagdá. Zanj infligiram derrotas severas sobre os exércitos do Califado. A revolta foi chamada de "revolta ou rebelião negros Zanj.
Durante catorze anos, os Zanj venceram as batalhas e construíram a sua própria república, que incluíam no seu auge seis cidades, chegando a 70 quilômetros de Bagdá. Os historiadores árabes lembram o que chamam do dia "infame das barcaças", quando o líder Zanj apreendeu 14 navios. Os proprietários tentaram juntar os seus barcos, de modo a formar uma espécie de ilha, mas a liderança Zanj enviou reforços para garantir uma grande vitória. Eles dominaram os barcos, mataram os homens a bordo, libertaram os escravizados, tomaram tesouros cujo valor não pode ser estimado, e a luta ocorreu três dias seguidos, ocuparam a cidade matando muitos dos seus habitantes.
O povo Zanj construiu sua própria capital, chamada Moktara, significa "Cidade Eleita” que cobria uma grande área e floresceu durante vários anos. Eles ainda cunharam sua própria moeda e realmente dominaram o sul do Iraque.
O exército Abássida estava ocupado apagando incêndios em todo o império, mas naquele momento, o Zanj se tornou o inimigo número 1. O califa de Bagdá decidiu ordenar ao chefe do exército para concentrar o seu poder de fogo contra os rebeldes Africanos, e era apenas uma questão de tempo. A rebelião Zanj só acabou sendo suprimida com a intervenção de grandes exércitos árabes, inclusive através do reforço das tropas egípcias, e a lucrativa oferta de anistia e as recompensas para qualquer rebelde que optasse por se render. Não devemos esquecer que essas informações são de historiadores árabes.
O Exército cercou a capital da República Zanj e, no assalto final, os Zanj foram dispersos, e o líder Bin Mohamed Ali, morto, com a cabeça espetada num poste e os vencedores desfilaram pelas ruas de Bagdá. A derrota final da rebelião, não resultou na reintrodução da escravidão em massa, mas na integração dos rebeldes nas forças do governo central, na verdade a maioria dos escravizados foram mortos sofrendo imensas brutalidades.
Estes eventos foram escritos por historiadores árabes, em particular al-Tabari, são relatos de vencedores que escrevem a história conforme os seus desejos. Os Zanj nunca contaram o seu lado da história. Os historiadores árabes consideram as rebeliões Zanj como subversivas, e são lembrados como “inimigos", Um dos líderes Zanj Ali bin Muhammad foi amaldiçoado e apelidado de "o abominável".
When "Negroes" dominated "Arabs" part 2 (Zanj revolt)

O povo africano sempre se afirmou no mundo conquistando a sua dignidade básica, defendendo e exigindo seus direitos humanos inalienáveis. O povo africano em todo o planeta nunca aceitou a escravidão e nem se humilhou aos seus opressores.



ACESSE PRETAS POESIAS:

10 comentários:

selasie disse...

muito bacana essas informações por que tinhamos ai uns dos impérios mais poderosos do mundo e mesmo assim mesmo o
nosso povo escravisado NUNCA se renderam, sei também que houve uma grande revolta no Khemeth , que quase serrubou saladino , mas voltando no assunto escravidão , não podemos deixar de lembra que é algo práticado por todos os povos incluindo os Hebreus , que escravisavam os cananeus , nosso povo são os primeiros da historia que mostra praticando esta degradação humana , só de lembra dos Assirios ,ja me da calafrios , nosso primos negros desde continente orinetal , eram terriveis , desde babilonios aos sumerianos , TODOS praticavam a escravidão, na Africa , não podemos de deixar de lebrar que muuuito Reis negros prativam a escravidão , e muito encheram seus bousos vendendo seu povo para os Europeus(sei que também na mentalidade do povo Africano não existia branco ou negro , só exitia etnias diferentes ) incluindo para os Arabes (semitas)omiandas , aqui em minas houve um brande evento chamado FAN , e houve uma em especial que pude conhecer um amigo , muçumano somali que veio ao Brasil , ele tem uma mesquita , onde faz estudos do mundo muçumano onde pude aprender muitas coisas , no evento ele disse que o profeta Mohammad odiava a escravidão , e que uns dos seus pedidos ,era que os Arabes fosse pregar a suas palavra de libertação para os Africandos que viam escravisado para sua terra , só que de os seus sequaz infelizmente não o obedeceram

Unknown disse...

ESSA É A VISÃO DO AMERICANO PROTESTANTE BRANCO.
PERGUNTO... QUAL DEUS SERÁ O VERDADEIRO ?

JÁH, ALÁH, YEOHÁ, OXALÁ, IAVÉ, GEOVÁ ??

SOU PROTESTANTE, MAS NÃO ACHO ERRADO NENHUMA FORMA RELIGIOSA DESDE QUE USE SUA FILOSOFIA PARA O BEM E NÃO AO RADICALISMO.

DJ MARCELO KURTS - DJ E HISTORIADOR
djkurts@hotmail.com

Reyka disse...

Santa ignorancia. Deus não vem á terra para proclamar guerra. Os homens que fazem isso em seu nome. O que Deus que de nos? Ser amado e reconhecido pelo seu amor por nos seres humanos. O que aconteceu no Haiti foi um forma de manifestação da terra que nos seres humanos, dito racionais, estamos acabando com a ela. E ela por sua vez não aguenta mais ser agredida, violentada, moletada e destruida por nos. Homens falam em nome de Deus. Interpreta a Biblia conforme lhe e conveniente e suja o nome de Deus com uma descriminação barata e suja.
Deus e o mais puro amor... E so Ele pode julgar... De forma que faço uma pergunta em geral...
Quantas vezes hoje vc agradeceu a Deus por ter a vida que esta levando? A sua casa? O seu emprego? A sua familia? O seu carro? Ou ate mesmo por poder andar?
Sou do candomble e na minha crença aprendi a respeitar o meio ambiente e a ver com outros olhos as pessoas que dizem ser escolhidas por Deus...
Se um dia alguem de qualquer que seja a crença voltar da morte e me disser que este caminho e o melhor a ser seguido. Mudo minha conduta de ver o mundo. Até lá todos somos iguais perante a Deus, a unica coisa que nos faz diferente e o tamnanho de nossa fé..
Bjs no <3

renata disse...

Santa ignorancia. Deus não vem á terra para proclamar guerra. Os homens que fazem isso em seu nome. O que Deus que de nos? Ser amado e reconhecido pelo seu amor por nos seres humanos. O que aconteceu no Haiti foi um forma de manifestação da terra que nos seres humanos, dito racionais, estamos acabando com a ela. E ela por sua vez não aguenta mais ser agredida, violentada, moletada e destruida por nos. Homens falam em nome de Deus. Interpreta a Biblia conforme lhe e conveniente e suja o nome de Deus com uma descriminação barata e suja.
Deus e o mais puro amor... E so Ele pode julgar... De forma que faço uma pergunta em geral...
Quantas vezes hoje vc agradeceu a Deus por ter a vida que esta levando? A sua casa? O seu emprego? A sua familia? O seu carro? Ou ate mesmo por poder andar?
Sou do candomble e na minha crença aprendi a respeitar o meio ambiente e a ver com outros olhos as pessoas que dizem ser escolhidas por Deus...
Se um dia alguem de qualquer que seja a crença voltar da morte e me disser que este caminho e o melhor a ser seguido. Mudo minha conduta de ver o mundo. Até lá todos somos iguais perante a Deus, a unica coisa que nos faz diferente e o tamnanho de nossa fé..
Bjs no <3

renata disse...

Santa ignorancia. Deus não vem á terra para proclamar guerra. Os homens que fazem isso em seu nome. O que Deus que de nos? Ser amado e reconhecido pelo seu amor por nos seres humanos. O que aconteceu no Haiti foi um forma de manifestação da terra que nos seres humanos, dito racionais, estamos acabando com a ela. E ela por sua vez não aguenta mais ser agredida, violentada, moletada e destruida por nos. Homens falam em nome de Deus. Interpreta a Biblia conforme lhe e conveniente e suja o nome de Deus com uma descriminação barata e suja.
Deus e o mais puro amor... E so Ele pode julgar... De forma que faço uma pergunta em geral...
Quantas vezes hoje vc agradeceu a Deus por ter a vida que esta levando? A sua casa? O seu emprego? A sua familia? O seu carro? Ou ate mesmo por poder andar?
Sou do candomble e na minha crença aprendi a respeitar o meio ambiente e a ver com outros olhos as pessoas que dizem ser escolhidas por Deus...
Se um dia alguem de qualquer que seja a crença voltar da morte e me disser que este caminho e o melhor a ser seguido. Mudo minha conduta de ver o mundo. Até lá todos somos iguais perante a Deus, a unica coisa que nos faz diferente e o tamnanho de nossa fé..
Bjs no <3

Anônimo disse...

Não só na América e Europa, o cenário da escravidão brutal aconteceu. Lamentavelmente, o legado do passado dos negros pode ser contado com gotas de sangue de homens valentes robustos e de lágrimas de desespero de mulheres
lançadas na prisão da angustia. Não a religião o culpado de tudo, mas sim a escuridão de almas sem Deus. Allah, O Altíssimo é Clemente e Misericordioso!
Sabemos, que muitos clérigos do passado foram omisso, tinham o poder nas mãos e preferiram se calar, mas, o jugamento só`A Allah pertence. IshaAllah seja feito sua Vontade! (Allah, Yohovah, Elohim, é o Deus Único)

por uma história da África disse...

Muito bom o seu artigo, realmente muita coisa ainda precisa ser contada e explicada, também tenho um blog sobre a história da África: http://porumahistoriadaafrica.blogspot.com.br/ nele posto alguns artigos meus sobre a história de nossa gente.

José Atento disse...

Artigo muito bom e muito bem escrito. Parabéns!

José disse...

A cada um segundo suas obras.
São palavras do sábio dos sábios.

Anônimo disse...

BomDia, eu gostei tanto da história desta revolta, muita informação da qual nós não achamos, que eu quis fazer um libro.
O nome dele é A Rebelião do Zanj. Ele está à venda em Amazon.

Aqui é o resumo :

Os Zanj era os escravos africanos obrigados do trabalhar nas terras do Sul de Iraque.
Quando eles se rebelaram, eles foram unidos pelos escravos de cidades e de aldeias pertos. O chefe dele, Ali ibn Ali Muhammad, era um homem que se deu conta da pobreza dele e o noivo delas terras e riqueza. Ele também teve o apoio de algumas tribos árabes da região.
Ele conseguiu os juntar e os insinuar em uma insurreição em 869, usando uma estratégia de violência contra os oponentes dele.
Al-Muwaffaq, o irmão e herdeiro do califa al-mutamid, conseguiu mobilizar o exército e começou uma série de ações militares que lhe deram a vitória sobre os rebeldes Zanj en 883.

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