quinta-feira, 27 de setembro de 2012

ABORTO E INFANTICIDIO – RECORTES DA RESISTÊNCIA DA AFRICANA ESCRAVIZADA


Por Malachiyah Ben Ysrayl - Historiador e Hebreu-Israelita 
Skype: lindoebano 
Facebook: Walter Passos

Bastante provocativo é o tema deste simplório artigo. Em verdade, pequenos recortes, rabiscos, sobre a resistência das mulheres escravizadas em um momento que as nossas irmãs pretas estão cada dia mais se organizando no enfrentamento ao racismo e o machismo. Ressalta-se que há pesquisas extensivas sobre o assunto, escrito por algumas mulheres nas Américas. 

Existe uma desinformação generalizada acerca da resistência das mulheres na escravidão. Isso se deve pelo conceito machista de que o homem foi o único protagonista de lutas ferrenhas contra a escravidão e a mulher nada participou diretamente. 

Colocadas em segundo plano, ou em plano nenhum, fruto de uma concepção equivocada das diversas formas de resistência, a história das resistências na escravização fora escrita por historiadores sem a preocupação da inserção feminina, o que vai de contramão a real importância das mulheres pretas em toda luta antiescravista. 

Alguns historiadores destacam a religião e a dança como os primeiros exemplos de resistência feminina. Concordamos de que o imperialismo cultural foi uma maneira significativa em que os europeus tentaram retirar dos escravizados a sua dignidade. As mulheres mantiveram a tradição dos ancestrais e participaram de todas as lutas pela liberdade. 

Ensina-se que os homens resistiram constantemente e grandes nomes na América Escravista são ensinados, como exemplos de luta, citam no Brasil: Zumbi, Preto Cosme, Lucas Dantas, Manoel Congo, entre outros. Em nenhum momento pretendo negar ou diminuir estes homens pretos que lutaram em prol de sua liberdade e de outros escravizados. São nomes que devem ser lembrados a todo o momento.

 No entanto, foram diversas as formas de resistência à escravidão e as mais comentadas são consideradas exclusivamente masculinas: - Fugas individuais e coletivas, justiçamento dos senhores, quilombos, participação nos movimentos rebeldes contra a monarquia, insurreições, suicídios, greve, sabotagem, automutilação, rebeliões urbanas e rurais, rebeliões em navios negreiros e desamor ao trabalho. Referente às mulheres são mais citadas:

 - Preservação dos cultos de matriz africana, Aborto, infanticídio e o envenenamento do senhor e família. O que notamos é a negação da participação de mulheres nas outras resistências, fato não verdadeiro. Negar a mulher na participação das diversas formas de resistência é um olhar machista e perigoso sobre a nossa história. 

Ontem, vi em uma rede social uma foto de uma escravizada amamentando uma criança branca, estas fotos de amas de leite são bem divulgadas porque os senhores e artistas achavam interessante preservar fotografias de mulheres humilhadas, que deixavam os seus filhos em inanição e alimentavam os filhos dos senhores e daqueles que pagavam aos mesmos algozes o leite das escravizadas. 

As mulheres escravizadas sofreram humilhações psicológicas e físicas que resultou em muitas a loucura e a morte. Sofreram os mais vexatórios castigos em uma sociedade patriarcal que considerava as mulheres brancas inferiores e dignas de proteção, e as mulheres escravizadas foram tratadas como animais, vítimas de estupros e trabalhos forçados.

 Outro fato importante a ser destacado, as mulheres brancas foram extremamente cruéis em relação às escravizadas, verdadeiras sádicas em castigos desde a mutilação, quebra de dentes e amputação de membros. No inicio da década de 90 do século passado pesquisando quilombos no interior da Bahia, fui ao município de Camamu e na comunidade do Orojó, conversei com um senhor nonagenário o qual me contou a seguinte história: 

- Na época do cativeiro chegou por aqui uma moça da costa da África, e ela veio como as outras só com a parte de baixo das roupas e em cima mostrava a searia (seios) e foi trabalhar na cozinha da senhora. Ela era jovem e muito bonita, devia ter uns 14 anos. O dono da fazenda de manhã ao sair para ver as terras e os cativos, viu a moça e elogiou a searia dela e saiu. 

Ao retornar a noite, a dona da fazenda foi servir o jantar e ele estranhou não ser servido pelas cativas, mas, não disse nada. A mulher dele colocou o serviu com uma carne macia, e ele perguntou que carne era aquela. Ela respondeu: 

 - É a searia que você gostou. Agora coma! 

A mulher escravizada nas cidades e nos campos foi a mais explorada, realizando serviços considerados masculinos, sendo levadas à prostituição por “boas famílias cristãs” e até por religiosas católicas, que também gostavam de exibir as suas peças aos domingos ornadas de colares de ouro para mostrar o poder das ordens religiosas. 

Aquela mulher violentada nos seus conceitos africanos de respeito reage, e estas reações merecem serem melhores elucidadas e contadas. Temos que rasgar as barreiras do silêncio de uma historiografia misógina, que coloca a mulher escravizada como um objeto reprodutor, simplesmente. Entre tantas formas de resistência, a mulher escravizada optou para os mais extremos como o aborto e o infanticídio, violando conceitos ancestres a vida africana, mas conscientes do valor do seu corpo e da respeitabilidade que ele deveria ter. Não podemos olhar o aborto e o infanticídio com os olhares da hipocrisia judaico-cristã e de falsos moralismos masculinos. A consciência da escravizada ao abortar, tendo que se submeter ao trabalho duro estando grávidas, trabalhando de sol a sol, sem respeitabilidade ao seu corpo, inclusive menstruadas, trabalhavam exaustivamente. 

Negaram em aceitar o ciclo reprodutivo que foi sujeitada, sabendo que o seu filho, seria considerado mais uma “cria” para o trabalho extenuante e, a sua filha mais uma mulher estuprada pelos senhores. Ao abortar a escravizada acreditava que quebrava este ciclo de exploração. Resistência encontrada em diversas regiões das Américas, importante ressaltar praticadas por algumas escravizadas. 

O infanticídio para a escravizada era o extremo, matar o próprio filho foram atos de extrema necessidade. Não há como imaginar os corações daquelas guerreiras em atos de profundo desespero ao saber que os seus filhos e filhas seriam marcados com ferro e humilhados. A podridão da escravidão obrigou as mulheres pretas a tomarem decisões estremas para manter os seus filhos fora dos malditos grilhões impostos no corpo e na alma. A reprodução da mulher escravizada significava lucro para os senhores e o aborto e o infanticídio eram percas pecuniários. 

Torna-se necessário que estas discussões pautem os bancos escolares e as organizações pretas, auferindo um novo olhar e falares sobre a resistência das mulheres a escravidão, porque além do aborto e infanticídio ela participou de todas as formas de resistência, como: Luisa Mahin, da Revolta dos africanos islamizados em Salvador no século XIX; as diversas Rainhas de quilombos, como a Rainha Ngola; a valorosa quilombola Zeferina, do quilombo do Orubu, que em 1826 foi presa com arco e flecha na mão gritando: 

 - Mata Branco! Mata Branco!

Desde a invasão ao continente africano a mulher reagiu de diversas formas. As histórias das candaces, da rainha Nzinga Mbandi, das guerreiras do Daomé, e de milhões de africanas prisioneiras de guerra escravizadas para as Américas, são exemplo que devem ser lembrados sempre. 

Resgatar a participação das mulheres pretas na resistência à escravidão é uma obrigação das entidades pretas e dos educadores, é resgatar a memória das nossas ancestrais e concluo com um texto que deixei no Facebook para uma amiga virtual:

“As mulheres pretas são a nossa vida, nossas avós, mães, tias, irmãs, filhas, sobrinhas e companheiras. As mulheres pretas foram sequestradas juntamente com os homens da África-Mãe. Elas entendem as nossas lutas, esperanças e, além do mais, verdadeiramente nos amam. Meus rabiscos são singelos agradecimentos às guerreiras do dia a dia que não nos discriminam e são o bálsamo para os nossos momentos de tristeza. E são as mais belas. Todos os homens pretos devem ao ver uma mulher preta saudá-la como Rainha em sinal de respeito. Porque as mulheres pretas são as nossas Rainhas. Acrescento: Estiveram lado a lado dos homens escravizados na luta contra a escravidão e são responsáveis, iguais aos homens, pela nossa liberdade.” 



 Acesse:
Poemas de amor ao povo preto: https://www.facebook.com/PretasPoesias

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

RACISMO, MACHISMO E SEXUALIDADE NO HUMOR INOCENTE – GILDA E CORNÉLIO.


Por Malachiyah Ben Ysrayl - Historiador e Hebreu-Israelita
E-mail: walterpassos21@yahoo.com.br
Msn: kefingfoluke1@hotmail.com
Skype: lindoebano
Facebook: Walter Passos

Não podemos separar sexo e racismo nas Américas, onde o modo de produção, durante centenas de anos, foi a escravidão. Os escravizados africanos e descendentes considerados “peças”, “coisas”, foram construídas ideologias e mitos pelos colonizadores e seus descendentes para abalizar tal exploração física e econômica.

Os africanos vieram de civilizações milenares que desenvolveram estudos aprofundados em todas as áreas do conhecimento, como a medicina, artes, filofia, engenharia, legislação, matemática, etc. Tornou-se necessário destruir esse legado atribuído através do libido, distorções baseadas no racismo com o intuito de considerá-los não humanos.

Na escravidão, a pena para relação sexual entre um homem preto e uma mulher branca era a castração ou a morte. Os documentos sobre as relações de homens pretos com mulheres brancas quase inexistem, omite-se como se nunca houvesse ocorrido, a historiografia branca tenta negar esses fatos, e comenta casos de raptos de mulheres das fazendas para comunidades quilombolas e de relações homoafetivas de padres com pretos. Na história recente dos Estados Unidos da América, a relação sexual de um homem preto com uma mulher branca era considerado estupro.

O corpo dos escravizados (as) foram usados para mover a economia do Brasil escravocrata e também para saciar prazeres de homens e mulheres brancas. Nas alcovas e senzalas, o abuso sexual do homem preto não é relatado por aqueles que temiam a pretensa superioridade animalesca do escravizado.

"Brancos têm utilizado a ciência falsa para justificar o racismo e o preconceito. Eu afirmo que esse racismo é o núcleo e que a raça é o ponto crucial da sexualidade preta e tanto raça quanto o racismo devem ser pontos focais para qualquer discussão inteligente sobre o assunto. Para entrar em diálogo honesto sobre diferentes aspectos e dimensões de práticas sexuais do macho preto, um deve abordar os princípios de ética, moralidade e teologia do seu opressor. É aí que os mitos e estereótipos que cercam o homem negro originários de respeito, não só para o sexo biológico e do ato sexual, mas também para os papéis de gênero, autoestima, questões e imagem corporal. Essa discussão também deve incluir, implícita ou explicitamente, a importância do pênis negro, que por gerações tem sido o foco de muita ansiedade e ressentimento para aqueles de ascendência caucasiana Europeia."
Dr. Sadie Sheafe, Ph.D., LCSW

O racismo elaborou falsas teorias sobre a sexualidade dos homens e mulheres pretas, teorias que foram introjetadas em toda a sociedade independente da cor epitelial, brancos, mestiços e pretos repetem essas falsos conceitos como verdadeiros. Estes conceitos são os mais contundentes nas relações raciais porque definem o corpo nas ideais racistas como o de criaturas desumanizadas na cor da pele, nariz, lábios, tipo de cabelo, tamanho de quadris bem diferentes do padrão de beleza branco. Esses conceitos criam baixa autoestima em muitas mulheres pretas e rejeição da beleza na maioria dos homens pretos que desejam a beleza imposta desde a escravidão.

A ideia animalesca dos homens pretos criou um medo nos homens brancos, por causa da difundida virilidade sexual, e entre as mulheres brancas o desejo de conhecer esse homem viril, apesar de ser considerado sujo e violento. A Dra. Sadie Sheafe desenvolve os seus estudos em quatro estereótipos:

1- Os pênis dos homens pretos são macrofálicos.
2- Potência masculina preta e virilidade são maiores do que a dos homens brancos.
3- Homens pretos estão obcecados com a ideia de ter relações sexuais com mulheres brancas.
4- Os homens pretos são permissivos em seus assuntos sexuais.

Estes estereótipos ajudaram a formar homens pretos sem se preocuparem com a sua ancestralidade e de descobrirem o seu papel na história, contribui para a formação de uma falsa identidade, um mito de que são hipersexuais por causa do tamanho do penis e se tornam nos chamados pretinhos básicos, os dispostos a manter qualquer tipo de relação sexual. A popularização de certos ritmos musicais “calientes” corroboram com o estereotipo sexual do “avantajado” homem preto.

Um vídeo me chamou a atenção, o qual mulheres relatam as suas relações com os homens pretos e os consideram como animais, e algumas dizem ter “medo”. O artigo intitulado: Será mito ou verdade que homens negros africanos são "bem dotados" ? Alguém já experimentou?
a discussão se inicia com essa frase:

- Pessoas,
gostaria de debater alguns mitos, vamos começar por esse, que o homem negro africano é muiiiiiiiiiiiiito bem dotado (se é que me entendem). Nós conte quem já provou. BJs
P.s - vou ser a primeira: já namorei 2, um de Angola outro de Moçambique, caraca os dois foram de assustar.
kkkkkkkkkkkk
O vídeo fala de uma camisinha africana:
Camisinha africana =O



http://www.bolsademulher.com/forum/amor/f9/164256/

Ayn Rand em Introdução à epistemologia objetivista (1979), disse, que o racismo "é a noção de atribuir significado moral, social ou político para a linhagem genética de um homem - a noção de que traços intelectuais de um homem e de caráter lógico são produzidos e transmitidos por seu corpo interno. Isto significa, na prática, que um homem deve ser julgado, não por seu próprio caráter e ações, mas com os personagens e as ações de um coletivo de antepassados.”
Dr. Sadie Sheafe, Ph.D., LCSW


A mídia sempre demonstrou interesse em divulgar essa ideia do homem preto superdotado em filmes, revistas, musicas e piadas. Uma realidade que está nas mentes dos brasileiros.

No Youtube, encontrei diversos episódios de Gilda e Cornélio que retratam a infidelidade feminina e o marido não aceita que a esposa lhe seja infiel. Interessante é que Gilda é uma mulher loira e o “Ricardão”, que recebe diversas profissões e nomes, é na maioria das vezes o mesmo personagem superdotado e preto. A ideologia da superpotência do homem preto é veiculada e o “desejo questionável” escondido da mulher branca e loira é mostrado no pensamento do autor das personagens. Inclusive é repassada a ideia machista de que os homens que realizam serviços domésticos é reprovável e a mulher que pratica esportes e tem necessidades de sair sempre está traindo o marido. Gilda é mulher que não trabalha fora de casa, na verdade ela não faz os trabalhos do lar na construção do estereotipo.

A mulher branca com o preto superdotado, o desejo do preto pela mulher branca. E o medo demonstrado em charges do homem branco da pretensa superioridade sexual do homem preto e o “racismo sem querer” é veiculado.

Cornélio pega Gilda pescando com vara de Chicão - 24/01/2012


Esposa de Cornélio vai ao salão para ficar mais bela - 29/08/2011


Esposa de Cornélio leva trato do frentista do posto - 02/08/2011


Cornélio flagra instrutor fazendo baliza em Gilda

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

HUMOR “NEGRO” NAS GARRAS DA PATRULHA - SINIRA BEIÇUDA E TIZIL NA TV VERDES MARES

Por Malachiyah Ben Ysrayl - Historiador e Hebreu-Israelita
E-mail: walterpassos21@yahoo.com.br
Msn: kefingfoluke1@hotmail.com
Skype: lindoebano
Facebook: Walter Passos

As caricaturas são expressões artísticas, em sua maioria desenhos, que buscam retratar de maneira exagerada características físicas ou psicológicas de personagens da vida real, muitos (as) deles (as) personalidades famosas e em evidência no momento, com o nítido intuito de produzir sátiras sociais.

Como expressões satíricas, as caricaturas têm por função trazer à tona determinados fatos de relevância social através do humor e do ridículo dos (as) personagens. No entanto, muitas dessas legítimas e necessárias expressões artísticas foram aviltadas para que representassem diversas máculas sociais, dentre elas, o racismo.

Em diferentes momentos históricos, as ideias racistas foram representadas e difundidas através de artistas racistas que se utilizavam do humor “negro” (expressão que descreve tais representações de cunho discriminatório, forjada principalmente diante do racismo que a envolvia). Tais representações podem facilmente ser encontradas em registros estadunidenses do Jim Crow e em inúmeros outros exemplos de arte com cunho racialista pelo mundo.

Perplexidade, todavia, é encontrar tais caricaturas sendo ainda produzidas e exibidas na TV Diário de Fortaleza-CE, da Rede Verdes Mares, uma das emissoras de maior audiência do nordeste, no programa cuja alcunha é “Nas Garras da Patrulha”, cujo sitio pode ser acessado clicando aqui, bem como em diversos vídeos no Youtube, onde há representações discriminatórias de pessoas pretas.

Muitos (as) daqueles (as) humoristas aproveitam das ideologias socialmente construídas, através do discurso da inexistência do racismo, assim como da desorganização políticas da população preta, seja individualmente ou através de instituições, para disseminarem o racismo explícito em suas piadas, personagens televisivos e desenhos.

Neste caso, “Nas Garras da Patrulha” exibe caricaturas aplicando aos (as) seus (as) personagens conotações do racismo propagando desde teorias racialista de Darwin até Lombroso, onde pessoas pretas são retratadas como naturalmente analfabetas, criminosas, débeis e de forma endêmica a toda uma gama heranças de mazelas sociais somente aplicáveis por decorrência de sua origem africana.

Não me traz surpresa que ainda se busque disseminar conotações racistas e tendenciosas no concerne aos aspectos físicos, culturais e psicológicos dos (as) afro-descendentes, como é feito nesse programa cearense. O racismo se vê presente em todos os aspectos macabros produzidos por aquele programa, desde nomes dos (as) personagens aos modos de vida vivenciados, a saber: crimes, fofocas, drogas, álcool, desrespeito e desestruturação familiar, discriminação religiosa contra as religiões de matrizes africanas, homofobia e outras tantas situações deploráveis que, através do humor, são introjetadas na população preta como se lhes fossem naturalmente próprios.
Abaixo, podem-se ver facilmente os (as) personagens de criação racista em ação, nos vídeos disponibilizados no site do Youtube.

Discriminação Religiosa

Tizil cai em terreiro de macumba e recebe entidade


Coxinha critica professor do Doquinha


Tabosa vai ao macumbeiro para fechar o corpo


Criminalidade endêmica e Família Desestruturada

Tizil - Golpe da Saidinha de Banco 2012


Tizil entra na faculdade e...


Racismo fenotípico e Homofobia

Coxinha e doquinha corte de cabelo ruim


Racismo fenotípico contra a Mulher Preta

Discriminação contra a mulher Preta- personagem Sinira beiçuda


Por fim, nós, homens e mulheres pretas, não podemos deixar de denunciar essa manifestação de racismo explícito que se configura em verdadeiro atentado contra nosso povo. Leia, compartilhe e denuncie.

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