Por Walter Passos, historiador, panafricanista, afrocentrista, teólogo e membro da COPATZION (Comunidade Pan-Africanista de Tzion). Pseudônimo: Kefing Foluke.
E-mail: walterpassos21@yahoo.com.br
Skype: lindoebano
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No período das festas natalinas recordo-me da minha infância e adolescência, quando era membro da Igreja Presbiteriana. Lembro-me das crianças brancas vestidas de anjos, do Papai Noel, de Pinheiros e árvores natalinas repletas de algodão representando à neve, de cantatas e presentes, hinos como: “Nasceu Jesus”. É a maior festa da cristandade, onde se prega a Paz e o nascimento do Redentor. Minha mãe se sentia tão bem que todos os anos enfeitava a árvore de natal e preparava comidas gostosas. Meu pai comprava até frutas secas importadas e ganhávamos presentes caros. O Natal era pura alegria na Igreja e na família. Recebia muitos cartões e retribuía cartões, ainda os tenho guardados como recordações natalinas.
Minha residência parecia um trio elétrico com muitas luzes e músicas natalinas. Minha mãe também organizava o amigo secreto com os filhos, netos e amigos. Ela era uma festeira natalina, que juntamente com a Sexta-Feira Santa era a festa de maiores comemorações.
As crianças de todas as religiões ficam alegres com a chegada do Natal e inúmeros desenhos animados marcaram e marcam a infância, especialmente os desenhos da Disney, criando um clima de consumismo e desejos de presentes. Qual a criança que não fica encantada com um desenho natalino?
Um Conto de Natal do Mickey (3/3)
Este ano recebi “Feliz Natal” de amigas (os) as quais não irei responder e inclusive no Orkut recebo mensagens encaminhadas me desejando um Feliz Natal, evidente que ficarão sem respostas. Na minha casa não há mais árvore com algodão representando a neve, figuras de Papai-Noel e nem festejos natalinos. Não cultuamos esta festa do cristianismo. Você pode está se perguntando o por quê? Irei lhe dizer.
O natal é uma festa pagã e sempre quando me refiro ao paganismo identifico as culturas européias, porque nos escritos bíblicos a Europa é considerada “Terra dos Pagãos” e “Terra dos Gentios”. É importante conhecermos as comemorações do feriado de Saturnália, uma semana de anarquia celebrado entre 17 a 25 de dezembro em louvor ao deus romano Saturno, no solstício de inverno. Os romanos tinham a economia agrícola e o modo de produção escravista antigo. Nestas festas que duravam cinco dias a ordem romana era subvertida, os escravizados tinham “liberdade” de festejar, os romanos trocavam presentes, era coroado um rei que fazia o papel de Saturno, e havia orgias sexuais e outras práticas como a glutonaria.
O poeta, escritor e historiador grego Lucian em seu diálogo intitulado Saturnália descreve a respeito do festival em seu tempo:
“Além do sacrifício humano, intoxicação generalizada; iam de casa em casa realizado cantatas nus, estupro e outras licenciosidades sexuais”Consumiam biscoitos especiais os quais ainda são práticas em alguns locais da Inglaterra e Alemanha na época de Natal. Durante esse período, os tribunais romanos eram fechados, e o Direito Romano promulgava que ninguém poderia ser punido por causar danos materiais ou ferir as pessoas durante a semana de celebração. O festival começava quando autoridades romanas escolhiam "um inimigo do povo romano" para representar o "Senhor do Desgoverno." Cada comunidade romana selecionava uma vítima a quem eles forçavam a ceder alimentos e outros prazeres físicos durante a semana. No festival de Dezembro, as autoridades romanas acreditavam que estavam destruindo as forças das trevas e assassinavam brutalmente o homem ou a mulher inocente.
No século IV, o cristianismo europeu adotou a festa de Saturnália com o objetivo de converter os outros pagãos. Líderes cristãos pagãos conseguiram converter ao cristianismo grande número de pagãos, prometendo-lhes que eles poderiam continuar a comemorar a Saturnália como cristãos e adotou o dia 25 de dezembro como o nascimento de Yahoshua. Por causa de sua origem pagã conhecida, o Natal foi proibido pelos puritanos e a sua observância era ilegal em Massachusetts, entre 1659 e 1681.
Também adotaram as comemorações do deus Apolo, considerado como "Sol invicto", ou ainda de Mitra, adorado como Deus-Sol. Este último, muito popular entre o exército romano, era celebrado nos dias 24 e 25 de dezembro, datas que, segundo a lenda, correspondia ao nascimento da divindade. Em 273 d.C, o Imperador Aureliano estabeleceu o dia do nascimento do Sol em 25 de Dezembro: Natalis Solis Invicti (nascimento do Sol invencível).
O natal não é uma festa oriunda dos seguidores de Yahoshua, foi mais uma invenção pagã do cristianismo romano realizando uma simbiose com a Saturnália objetivando converter outros pagãos à cristandade.Minha residência parecia um trio elétrico com muitas luzes e músicas natalinas. Minha mãe também organizava o amigo secreto com os filhos, netos e amigos. Ela era uma festeira natalina, que juntamente com a Sexta-Feira Santa era a festa de maiores comemorações.
As crianças de todas as religiões ficam alegres com a chegada do Natal e inúmeros desenhos animados marcaram e marcam a infância, especialmente os desenhos da Disney, criando um clima de consumismo e desejos de presentes. Qual a criança que não fica encantada com um desenho natalino?
Um Conto de Natal do Mickey (3/3)
Este ano recebi “Feliz Natal” de amigas (os) as quais não irei responder e inclusive no Orkut recebo mensagens encaminhadas me desejando um Feliz Natal, evidente que ficarão sem respostas. Na minha casa não há mais árvore com algodão representando a neve, figuras de Papai-Noel e nem festejos natalinos. Não cultuamos esta festa do cristianismo. Você pode está se perguntando o por quê? Irei lhe dizer.
O natal é uma festa pagã e sempre quando me refiro ao paganismo identifico as culturas européias, porque nos escritos bíblicos a Europa é considerada “Terra dos Pagãos” e “Terra dos Gentios”. É importante conhecermos as comemorações do feriado de Saturnália, uma semana de anarquia celebrado entre 17 a 25 de dezembro em louvor ao deus romano Saturno, no solstício de inverno. Os romanos tinham a economia agrícola e o modo de produção escravista antigo. Nestas festas que duravam cinco dias a ordem romana era subvertida, os escravizados tinham “liberdade” de festejar, os romanos trocavam presentes, era coroado um rei que fazia o papel de Saturno, e havia orgias sexuais e outras práticas como a glutonaria.
O poeta, escritor e historiador grego Lucian em seu diálogo intitulado Saturnália descreve a respeito do festival em seu tempo:
“Além do sacrifício humano, intoxicação generalizada; iam de casa em casa realizado cantatas nus, estupro e outras licenciosidades sexuais”Consumiam biscoitos especiais os quais ainda são práticas em alguns locais da Inglaterra e Alemanha na época de Natal. Durante esse período, os tribunais romanos eram fechados, e o Direito Romano promulgava que ninguém poderia ser punido por causar danos materiais ou ferir as pessoas durante a semana de celebração. O festival começava quando autoridades romanas escolhiam "um inimigo do povo romano" para representar o "Senhor do Desgoverno." Cada comunidade romana selecionava uma vítima a quem eles forçavam a ceder alimentos e outros prazeres físicos durante a semana. No festival de Dezembro, as autoridades romanas acreditavam que estavam destruindo as forças das trevas e assassinavam brutalmente o homem ou a mulher inocente.
No século IV, o cristianismo europeu adotou a festa de Saturnália com o objetivo de converter os outros pagãos. Líderes cristãos pagãos conseguiram converter ao cristianismo grande número de pagãos, prometendo-lhes que eles poderiam continuar a comemorar a Saturnália como cristãos e adotou o dia 25 de dezembro como o nascimento de Yahoshua. Por causa de sua origem pagã conhecida, o Natal foi proibido pelos puritanos e a sua observância era ilegal em Massachusetts, entre 1659 e 1681.
Também adotaram as comemorações do deus Apolo, considerado como "Sol invicto", ou ainda de Mitra, adorado como Deus-Sol. Este último, muito popular entre o exército romano, era celebrado nos dias 24 e 25 de dezembro, datas que, segundo a lenda, correspondia ao nascimento da divindade. Em 273 d.C, o Imperador Aureliano estabeleceu o dia do nascimento do Sol em 25 de Dezembro: Natalis Solis Invicti (nascimento do Sol invencível).
A entrada da árvore de natal nas comemorações cristãs pagãs tem a adoração de Asheria, os pagãos adoravam árvores na floresta e as colocavam decoradas com enfeites em suas casas e, e este costume foi aprovado e absorvido pela Igreja cristã romana e posteriormente pelo protestantismo europeu.
O cristianismo romano e protestante adotou Santo Nicolau que nasceu na Turquia no ano 270 d. C, e foi um dos bispos do Conselho de Nicéia. Em 1087, um grupo de marinheiros que idolatrava Nicolau mudou os ossos da Turquia para um santuário em Bari, Itália. A adoração a Nicolau juntou-se a divindade feminina considerada avó, ou Epiphania Pasqua, que costumava encher as meias das crianças com seus presentes. O culto a avó foi expulso de seu santuário de Bari, que se tornou o centro do culto de Nicolau. Os membros desse grupo deram presentes uns aos outros durante um concurso realizado anualmente, que no aniversário da morte de Nicolau, 6 de dezembro. Em um lance de adeptos pagãos na Europa Setentrional, a Igreja Católica adotou o culto a Nicolau e ensinou que ele fez (e devem) distribuir presentes em 25 de Dezembro, em vez de seis de Dezembro.
Quando a adoração a Nicolau juntou-se com Woden, na região do Mediterrâneo, a barba cresceu, montou um cavalo voador, e seu vôo foi remarcado para dezembro, e vestiu roupas de inverno pesado.
Em 1931, uma grande jogada de marketing como símbolo da poderosa coca-cola, a Coca Cola Corporation contratou Haddon Sundblom artista sueco para criar comerciais da coca-cola. Sundblom modelou seu Papai Noel em seu amigo Lou Prentice, escolhido por sua cara, alegre e gordinho. A empresa insistiu em que foi modelado em um terno brilhante vermelho de Coca-Cola. E surgiu uma mistura de deus pagão agora cristão e o ídolo comercial.
#1 CHRISTMAS PROVED TO BE THE WORSHIP OF SATAN !
Muitos dos costumes de Natal mais populares - incluindo árvores de Natal, presentes de Natal e Papai Noel - são encarnações modernas dos rituais mais depravados praticados pelos pagãos, e infelizmente, praticantes do cristianismo, líderes religiosos pretos como padres, pastores e pastoras ainda continuam ensinando nas suas comunidades e famílias a festejar e cultuar a Saturno, Asheria, Apolo e outras divindades pagãs e anti-Yahoshua. As garras do paganismo e do eurocentrismo continuam fortes na nossa comunidade e relembro as palavras dos antigos:"- O vício do cachimbo deixa a boca torta."Bob Marley:"- Libertem-se da escravidão mental "
E mais importante ainda as palavras do Messias Yahoshua:"- Conhecereis a Verdade e a Verdade vos Libertará."
7 comentários:
Jeremias 10 versos 01-05 diz:
Ouvi a palavra que YHWH vos fala a vos outros, ó casa de Ysrayl, não aprendais o caminho dos gentios...porque os costumes dos gentios são vaidades... pois cortam do bosque uma arvore (arvore de natal) e a enfeitam com prata e ouro ,
os idolos dos gentios são como espantalho e não podem falar...
GRANDE TEXTO!!!!!!!!
EU TMB SOU CONTRA ESSA MALDITA FESTA BASEADA EM PRECEITOS PAGÃOS,SENDO QUE AINDA NÃO CONHECIA A ORIGEM REAL DISSO TUDO Á PARTIR DA SATURNÁLIA,SÓ CONHECIA EM PARTE A LIGAÇÃO DA FESTA COM A IDOLATRIA A SANTO NICOLAU.
MUITO ESCLARECEDOR PRA MIM...
Excelente essa fonte de informação.
Ludimila Nascimento
Professor Walter:
Para algumas pessoas os festejos natalinos (a despeito do consumismo, etc e tal) significa tão somente reconhecer e agradecer pelo nascimento de Jesus Cristo. E essa crença das pessoas merece respeito.
Lendo o texto também me lembrei de frases atribuídas a Jesus Cristo, dentre elas aquelas referentes ao ingresso no Reino de Deus das pessoas "mansas" e das "crianças".
Muita paz a todos nós!
Abs
Professor Walter,
Para algumas pessoas os festejos natalinos dizem respeito tao comente a reconhecer e celebrar o nascimento de Jesus Cristo.
Lendo o texo também lembrei-me de frases atribuídas a Jesus Cristo, dentre elas as referentes ao ingresso no Reino de Deus das pessoas "mansas" e das "crianças".
Muita paz a todos nós!
Abs
Extremamente lindo e emocionante o evento ..vcs estão de parabéns ...beijoconas ...força sucesso e determinação sempreeeeeeee Profª Josiane Clímaco .
O assunto é complexo e polêmico, mas gostei da síntese que fizeste.
Pessoas interessadas na 'verdade', quando ler seu texto terá insumos para aprofundar-se em pesquisas, e libertar a consciência.
Festejar Natal é alimentar obra enganosa propositalmente criada por anticristos. Tal prática desvia mentalmente ingênuos, desinformados e pessoas de boa vontade, das regulações mentais proveitosas da Bíblia, pois passam a considerar mais importante agradar pessoas com comida farta e presentes. Uma espécie de corrupção ou adulteração ao louvor apenas a Javé Deus.
Festejar o Natal é uma pausa, um 'break', um desvio, uma 'carnes valis', um percalço no decorrer proveitoso da vida do indivíduo religioso. Cuidado!
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