domingo, 29 de novembro de 2009

OS HEBREUS DE COCHIN OU KOCHI – RACISMO CONTRA OS HEBREUS DA ÍNDIA

Por Walter Passos, historiador, panafricanista, afrocentrista, teólogo e membro da COPATZION (Comunidade Pan-Africanista de Tzion). Pseudônimo: Kefing Foluke.
E-mail: walterpassos21@yahoo.com.br

Skype: lindoebano


Kerala é um estado que se situa no extremo sudoeste da Índia, sua capital é Thiruvananthapuram e a maior cidade é Cochin. Tem 38.863 km² com uma população aproximada de 32 milhões, [censo 2001], com 3,44% da população do país, e a densidade demográfica de 819 habitantes por km². É um dos estados mais desenvolvidos com taxa de alfabetização superior a 90%. A língua oficial é o malaiala. A maioria da população é descendente dos dravidianos, primeiros habitantes da Índia, antes da invasão ariana.
É o lar de diversas comunidades ainda primitivas que vivem nas florestas de Kerala, entre elas destacamos os Adivasi e os Cholanaikkans:

Mulher Adivasi do grupo Kondh Kutia, o maior contingente está no estado de Orissa.

Aadivasi Dance - Thillele

Entre os grupos mais isolados do estado de Kerala estão os Cholanaikkans, vivem do recolhimento de alimentos, caça e coleta de produtos florestais secundários. Foram contatados pela primeira vez na década de 60 do século passado. Em 2001 só havia 361 Cholanaikkans.

Os Cholanaikkans

Trabalhadoras da zona rural de Kerala

A história da Índia é uma das mais antigas da humanidade, inicialmente habitada pelos povos pretos que ainda são a maioria da população do país, entre eles estão os considerados dalits, que sofrem um racismo institucional por causa do sistema de castas. A Índia detém a maior população preta no mundo. Vede o artigo neste blogger:
OS DALITS DA ÍNDIA - A MAIOR POPULAÇÃO PRETA DO PLANETA

A cidade de Cochin está localizada no estado de Kerala, no sul da Índia, é considerada a Veneza do Oriente e Rainha do Mar Arábico, é um dos 03 maiores portos da Costa Oeste da Índia e um dos melhores portos naturais do mundo.

A presença dos hebreus na Índia é muito antiga dados contam de sua chegada bem antes do nascimento de Yahoshua, adaptando-se facilmente à população nativa não enfrentaram problemas com a cor epitelial até a chegada dos novos invasores: os europeus e com eles praticantes de uma nova religião chamada Judaísmo e tudo mudou.
Um dos dados mais antigos e aceitos é de que os hebreus chegaram à época do rei Salomão através do comércio do reino de Israel com o rei de Kerala no sul da Índia. As marinhas dos Reis Hiram e Salomão visitaram a Índia, pois é afirmado que trouxeram o ouro, prata, marfim, macacos e pavões (I Reis10: 22). Estes são todos os produtos indianos, especialmente os pavões, e é interessante notar que a palavra hebraica para "pavão", "tukkiyyim," é de origem Dravidiana. O
utra hipótese que seriam uma das “dez tribos perdidas de Israel” (nós sabemos que os hebreus não estão perdidos conforme os desejos dos askenazis e sefardistas, a maioria veio escravizada para as Américas no tráfico transatlântico da costa ocidental africana).
Estas diversas hipóteses dão a antiguidades dos hebreus de Cochin na Índia como uma das mais antigas comunidades em diáspora do planeta, e a imagem fala mais do que qualquer palavra. Uma foto de um hebreu da Índia no ano de 1929.
Os hebreus de Cochin eram altamente respeitados e foram autorizados a se instalar em Cochin pelo marajá local, e posteriormente se tornaram conselheiros dos Marajás, uma boa parcela prosperou como comerciantes, em que controlavam o comércio de pimenta. Muitos se tornaram funcionários públicos e soldados.
No fim do ano de 1550, o "Raja de Cochin” se recusou a lutar uma batalha no sábado, porque nesse dia os seus soldados hebreus não lutariam, e eles eram os melhores guerreiros, Provavelmente, a Índia foi o único país no mundo que na guerra, em deferência à sua estima aos soldados hebreus, não houve batalhas no sábado.
Em 1167, Benjamin de Tudela escreveu que viviam 1.000 hebreus na Costa do Malabar :
"são pretos como os seus vizinhos e são bons homens, os observadores da lei, e possuem a Torá de Moisés, os profetas, e alguns poucos conhecimentos do Talmud e da Halachá. São cerca de 1.000 famílias que vivem do cultivo de pimenta, canela e gengibre.”
A comunidade dos comerciantes hebreus foi influente dentro e fora do seu estado e foram os principais motivos para a prosperidade em seu reino.

Estas são inscrições gravadas em um conjunto de tábuas de bronze conhecido como o "Sâsanam". Dispõe acerca da propriedade da Aldeia de Anjuvannam, que fora cedida ao hebreu Joseph Rabban, como agradecimento pela contribuição dos hebreus ao reino.
A data da Carta pode ser fixada em cerca de 750 a.C, mas não pode, por razões paleográfico, têm sido muito mais cedo do que isso, nem o mais tardar em 774, uma vez que uma concessão feita aos assírios nestorianos na época foi copiado a partir dele.
Em Cochin, havia uma divisão bem organizada: O maior grupo é chamado de “Meyuhassim” (que significa privilegiado em hebraico) ou judeus Malabari, são considerados ter chegado à Índia como comerciantes durante o período do rei Salomão. O segundo grupo é chamado de “Pardesi” (Estrangeiros). São judeus de Portugal, Holanda, Espanha e Alemanha.
Estes dois grupos eram comerciantes e tinham escravos que se converteram ao judaísmo e, posteriormente, liberado de sua condição de escravos e são chamados de “Meshuhararim" (que significa liberado em hebraico).
Os estrangeiros começaram a afirmar que os Meyuhassim eram prosélitos e convertidos objetivando o poder político e econômico e que o príncipe foi de sua comunidade. O principado durou até o ano de 1524 quando foi atacado pelos muçulmanos e foram para Cochin.
Os portugueses quando chegaram à Índia atacaram os hebreus e destruíram seus templos religiosos.
Os hebreus da Índia foram pesquisados por Nathan Katz no seu livro: Who Are the Jews of India? Informa que nas comunidades de Indiana e do Malabar incluía “judeus negros” e “judeus brancos”. Escreveu que a origem dos judeus negros está na antiguidade e os judeus brancos eram descendentes de comerciantes espanhóis no século XV-XVI. Outra informação é de que os judeus Paradesi, também chamados de “judeus brancos ou estrangeiros", se instalaram na região posteriormente, chegando à Índia a partir de países europeus, como Holanda e Espanha, e trazendo com eles a linguagem Ladina e seus costumes sefarditas no século XVIII. Os judeus holandeses e portugueses possuíam escravizados e os discriminavam tanto como os hebreus que já habitavam na região há mais de mil anos. Nas sinagogas os judeus exigiam dos seus escravizados que os beijassem as mãos e ficassem em locais afastados.
O isolamento dos hebreus de Cochin terminou com a chegada dos judeus e o poder europeu na Índia, e foram influenciados pela religião do judaísmo.
A vida confortável dos hebreus, no entanto, foi modificada por uma rixa criada pelos judeus brancos de Mattancherry contra os hebreus de Ernakulam, as comunidades eram separadas por uma estreita faixa de mangue e da cor de sua pele, eles se envolveram numa disputa por séculos, divididos pelo racismo e reivindicações. Os judeus sefardistas tentaram mudar a história dizendo que eles chegaram à Índia nos tempo de Salomão, tentando se apropriar da história dos hebreus de Cochin e que os pretos foram seus escravizados convertidos ao Judaísmo.
A linha divisória os entre grupos rivais tornou-se racismo, grupos com ancestralidade diferentes, identificados como "os pretos e os brancos". A luta por privilégios, vantagens políticas e econômicas, criando ressentimento, ódio e desprezo que resultou no apartheid de fato dos judeus contra os hebreus de Kerala. Os brancos tiveram ascensão social amplamente negado aos hebreus, porque invadiram a Índia. Os últimos a dominar foram os colonialistas britânicos que só foram expulsos em 15 de agosto de 1947.

Inclusive os casamentos considerados tabu, mesmo quando necessários para sustentar o encolhimento do número de hebreus e judeus de Kerala, porque os judeus de Paradesi diziam ter a pureza racial.

Sinagoga de Kottayil kovilakom e Sinagoga Thekkumbhagom, esta última localizada na rua dos judeus na área de Ernakulam de Cochin, foi construída em 1580.

Uma placa da anterior sinagoga em Kochangadi em Kochi (construída em 1344 pelos hebreus) é colocada na parede externa da sinagoga Paradesi. Diz a tradição que a estrutura foi construída no ano de 5105 (no calendário hebraico), como uma morada para o Espírito de Deus. Fato este comprovado pelos historiadores e estudantes do hebraico.
Sinagoga Paredisi foi construída em Kochi, no estado de Kerala no sul da Índia. Paradesi significava “estrangeiro”, foi utilizada para os judeus brancos espanhóis e holandeses. A sinagoga Paredisi foi construída pelos holandeses por isso a denominação estrangeira e lá havia a discriminação por causa da cor epitelial feita pelos judeus aos hebreus.
Há poucos hebreus atualmente na ilha de Cochin,
existem apenas em Mattancheri e cerca de 50 na vizinha Ernakulam. A maioria dos membros da comunidade de Cochin tem mais de 60 anos de idade, o mais novo membro com 30 anos, porque uma grande parte se converteu ao cristianismo. Depois da criação do estado de Israel importante parcela migrou e se instalou no Moshav de Nevatim no Negev Israel (sul) e Moshav de Yuval no Norte, no bairro de Katamon em Jerusalém, em Beer Sheva, Dimona e Yeruham acreditando que haviam chegado à Terra prometida. Sofrem a discriminação racial dos askenazis como também sofrem os hebreus etíopes e outros hebreus pretos. A discriminação em Israel segue uma linha conforme a cor epitelial, os donos do poder são os askenazis (europeus da Europa ocidental e central) e por últimos os hebreus da Etiópia, Cochin e Bene Israel da Índia.

O racismo em Israel contra os verdadeiros hebreus é uma constante, acima uma foto de hebreus etíopes protestando contra a discriminação.

MELODIANS "RIVERS OF BABYLON" PSALM 137:1

domingo, 15 de novembro de 2009

DIMONA – A COMUNIDADE DE HEBREUS NEGROS EM ISRAEL- ALIMENTAÇÃO VEGAN

Por Walter Passos, historiador, panafricanista, afrocentrista, teólogo e membro da COPATZION (Comunidade Pan-Africanista de Tzion). Pseudônimo: Kefing Foluke.
E-mail: walterpassos21@yahoo.com.br

Skype: lindoebano

Dimona (דִּימוֹנָה) é uma cidade em Israel no deserto de Negev, distante 36 quilômetros ao sul de Berseba e 35 quilômetros ao oeste do Mar Morto, acima do vale do Arava no distrito do sul de Israel. O Município de Dimona foi uma das cidades em desenvolvimento que foram criadas na década de 1950 com a liderança do primeiro-ministro de Israel, David Ben-Gurion.
Sua população no final de 2007 foi estimada em 33.600 pessoas.
O nome da cidade é originária do texto em Josué 15:21-22:
"As cidades pertencentes à tribo dos filhos de Judá, no extremo sul, para o lado de Edom, são: Cabzeel, Eder, Jagur, Quiná, Dimona, Adada."
Criada na década de 50 do século passado recebeu imigrantes da África do Norte, durante os anos 1980, a população da cidade começou a crescer novamente com o início da imigração russa na década de 1990.
Com o início de o programa nuclear israelense perto da cidade foi criado o Centro de Pesquisas Nucleares de Negev. Também Dimona faz parte da transformação de energia solar de Israel, e fora do Complexo Industrial da cidade há dezenas de espelhos solares cujos raios incidem em uma torre que por sua vez, aquece uma caldeira de água para criar vapor, girando uma turbina para gerar eletricidade.
Dimona é o lar de 3.000 Hebreus pretos que começaram a se instalar na cidade no ano de 1969 liderados pelo líder espiritual Ben Ami Ben-Israel e há outros hebreus pretos em Arad, Mitzpe Ramon e na área de Tiberíades.

Amin Bem-Israel nasceu em Ben Carter no ano de 1939 em Chicago, nos Estados Unidos da América, trabalhava em uma indústria de fundição de peças de avião. Certo dia um colega de meia-idade aproximou-se dele na fonte de água e perguntou:
-"Você sabe que o nosso povo é descendente dos israelitas bíblicos?"
Ben Carter riu, achando que aquilo era uma piada. E comentando sobre o episodio disse:
- "Naquela época, eu estava totalmente focado no sonho americano, tinha um bom emprego, e em alguns anos eu teria um carro novo, talvez em uma década, ter minha própria casa e pagar por isso até eu morrer.”
O colega de trabalho persistente mostrou na Bíblia e informou que as Tribos de Israel haviam migrado para a Costa Oeste da África, onde milhares de anos mais tarde, os comerciantes de escravizados os raptaram cativos para a América. Esta verdade ainda escondida de milhões de africanos na América mudou a vida de Bem Carter que começou ansioso para espalhar a palavra, reunindo classes em sua casa para dizer aos outros afro-americanos sobre sua herança e se autodenominou Ben Ami Ben-Israel, (בן עמי בן – ישראל); significa em hebraico (Filho do meu povo, filho de Israel) e a sua idade era de 22 anos.
Afirmou ter tido uma visão do anjo Gabriel no ano de 1966 que o instruía a ir para Israel, terra dos seus ancestrais e instaurar o reino de Yah. Apesar de grandes dificuldades conseguiu reunir 350 seguidores no ano de 1967 e os levou para a Libéria, pais da África Ocidental fundado por ex-escravizados dos Estados Unidos em 1800, com o propósito de purgá-los do espírito oriundo da escravidão e da vida do mundo ocidental na América. Chegando à Libéria foram viver em cabanas e tiveram que aprender a sobreviver com as benesses da terra: banana, abacaxi, abacate, laranja e arroz oferecido pelos nativos. Depois de dois anos e meio muitos desistiram da vida dura e retornaram para os Estados Unidos da América para o “sonho americano”.
Em 1969, Bem Amim enviou cinco famílias para Israel alegando a Lei do Retorno e vários meses depois ele foi com mais 38 pessoas e em 1970 chegaram mais 49 pessoas em Israel.
As relações da comunidade com o governo askenazi de Israel foram tempestuosas. Não foram reconhecidos cidadãos e não tinham nenhuma intenção de sair. O Supremo Tribunal de Justiça, só deu uma alternativa: Os hebreus negros tinham que se converter ao judaísmo. Bem Amin disse que eram os verdadeiros hebreus e estavam na terra dos ancestrais, sendo este fato verdadeiro. Foi negada a autorização de trabalho levando os hebreus negros a extrema pobreza, inicialmente. Aos poucos o impasse fora resolvido, pois o governo de Israel não querendo ser acusado de racismo paulatinamente os autorizou a trabalhar em 1991, em 1995 a autorização para residência temporária, no início de 2004, a comunidade foi concedida o estatuto de residência pelo Ministério do Interior.

Em 2008, o presidente israelense, Shimon Peres fez uma visita histórica para a comunidade de Dimona e, em 2009 os primeiros membros da comunidade hebraica começaram a receber status de cidadania no interior do Estado de Israel.

A vida dos hebreus em Dimona tem se estabilizado pelos seus próprios esforços e por
benefícios do estado israelense, recebem bolsas do Israel's National Insurance Institute, como o apoio as crianças, assistência a deficientes, auxílio à renda, aos idosos e o Ministério da Educação subsidia uma escola de 700 alunos que estudam em 14 classes.
Conseguem a maioria das suas rendas do seu famoso coral, da oficina de costura que abastece a comunidade com suas roupas coloridas e de seu restaurante vegetariano no centro comercial de Arad, junto com uma fábrica de produtos alimentares vegetarianos.
Possui um restaurante vegetariano em Tel Aviv, os seus músicos tocam em Israel e em todo o mundo, excursionando os E.UA, Europa e África quer unicamente com seus próprios membros, ou como parte de outros grupos israelenses. Eles criaram o seu próprio gênero musical, que eles chamam Songs of Deliverance, e produzem CDs.

THE POWER OF LOVE (S.O.T.Y.)


O estilo de vida da comunidade coloca uma grande ênfase na dieta, espiritualidade e família. Eles mantêm uma dieta vegan e frequentes exercícios . As colheitas da comunidade são seu próprio alimento, administram suas próprias escolas, e operam o seu próprio hospital, uma unidade de cuidados pré-natal/pós-natal.
Notavelmente tem atraído a atenção de cientistas e profissionais de saúde é o status incontestável de boa saúde que existe entre os moradores da comunidade. Por exemplo, "um estudo médico realizado em Dimona por pesquisadores americanos em 1998 encontrou a comunidade livre de doenças típicas de Africano-americanos, tais como hipertensão, obesidade e colesterol alto", Os médicos descobriram que apenas seis por cento das pessoas na comunidade Dimona vegan sofria de pressão alta, contra 30 por cento dos homens e mulheres negros nos Estados Unidos. Obesos apenas cinco por cento da comunidade Dimona, em comparação aos 32 por cento da comunidade negra nos Estados Unidos (estudo de 1998).
Os habitantes de Dimona sabiamente não colocam aditivos nos cabelos porque sabem da importância da melanina, e os cabelos na comunidade africana e afro-diásporica são os mais atingidos pelas químicas feitas pelos brancos que tendem a descaracterizar e caricaturar as belas mulheres negras, trazendo doenças e baixando a autoestima. Particularmente, não entendo porque as mulheres negras têm os cabelos fortes e lindos e querem parecer com os cabelos fracos e sem vida.
"No mundo de hoje, o homem criou tantos desvios de substituições e para a verdadeira adoração a Deus que as pessoas perderam o seu caminho. Nós percebemos o quão longe fomos levados para longe de Deus e se surpreendeu com as mudanças drásticas necessárias para esses de nós que desejavam cumprir a nossa responsabilidade para com Deus como hebraico-israelitas. No entanto, nós nos comprometemos com o alto grau de coragem e disciplina necessária para estabelecer um estilo de vida alternativo que está em harmonia com os ciclos de Deus.”
- Declaração de filosofia pelos Africanos hebraicos Israelitas de Jerusalém
A mortalidade infantil em Dimona é zero, e Ahmadiel Ben-Yehuda, curador do museu histórico da comunidade pergunta retoricamente:
"Se a vaca come verduras, e carne da vaca é saudável o suficiente para nós, para comer sua carne, então por que não vamos diretamente ao que a vaca está comendo?"
E continua:
-"Há muitos funerais na África. Existem hospitais, mas nunca é suficiente. Temos de parar e perguntar o por quê?"
É porque já virou as costas para os presentes mais simples, mas rica de Deus - todas as frutas e legumes que crescem facilmente em torno de nós.
"Os africanos estão comendo arroz branco polido da América, em vez de arroz cultivado localmente porque fomos enganados em pensar que qualquer coisa branca é boa e tudo o marrom é inferior, que é o problema".
"Se você alimenta as crianças com leite de vaca, não deve se surpreender quando se tornarem obesos como a vaca. O leite de uma vaca é para bezerros que pesarão três toneladas quando crescerem".
"A música que ouvimos é tão importante quanto o que é ingerido em nossos corpos. Nós nunca podemos por um momento subestimar o poder da música e do seu impacto, individualmente, sobre o nosso estado de espírito e coletivamente, sobre o nosso meio ambiente". - Declaração sobre a música dos hebraicos Africanos Israelitas de Jerusalém.
"O homem come para reabastecer o corpo de nutrientes essenciais. É claro que o homem foi criado a partir da terra e seus minerais e, portanto, ele tem uma relação significativa com a fonte da qual ele foi criado. Deus, em Sua sabedoria onipotente, sabia homem tinha que ter alimentação adequada para garantir a sua existência sobre a terra. Daí foi destino de Deus, na gênese da criação do homem, para fornecer a dieta perfeita Divino base de ervas e árvores do campo.”
- Declaração sobre a dieta dos Hebreus Negros de Dimona.

AFRICAN HEBREW ISRAELITE'S ORGANIC FARM PT 1


Hoje, a próspera comunidade de Dimona em Israel pretende servir de modelo para outras comunidades ao redor do mundo. Os Africanos hebraicos israelitas continuam a expandir sua presença em todo o mundo, com centros comunitários e sua própria cadeia de restaurantes vegan em Israel, Gana, E.U.A. Ilhas Virgens, e todos os Estados Unidos (Chicago, Houston, Washington DC, Atlanta, St. Louis, Cleveland, Tallahassee, Charleston, Vicksburg).
Os hebreus Africanos enviaram alguns de seus membros para a África para trabalhar com as comunidades, na esperança de encorajar mudanças de estilo de vida.
No Benin, eles estabeleceram uma fazenda orgânica e uma escola de agricultura e nutrição. Em Gana, há uma fábrica de produtos de soja, um restaurante de comida vegetariana e um moinho de arroz local. Na África do Sul, eles têm um projeto de nutrição para pessoas vivendo com HIV.
Enfrentam as dificuldades da importação dos alimentos processados que mudaram drasticamente os hábitos alimentares dos africanos e as comidas fast-food na África urbana, que maldosamente através dos interesses internacionais ocidentais desejando o lucro através das doenças produzidas pelos alimentos, os africanos preferem os enlatados nas prateleiras dos supermercados, os sucos de laranjas cheios de aditivos do que as próprias laranjas do quintal.
Apesar de todas essas conquistas e a coragem de requisitar a terra dos nossos ancestrais e viver uma vida no estilo vegan, os hebreus de Dimona sabem no intimo que os judeus (askenazis) não são os verdadeiros hebreus. Tiveram que aceitar o Judaísmo para sobreviver e participam da vida ativa em Israel, inclusive enviando seus jovens para o Exército. Foram alvos de investigação do FBI que consideram os verdadeiros hebreus no planeta como perigosos, porque requisitam a recuperação da nossa verdadeira identidade e proclamam essa verdade a todos os africanos que vieram cativos para as Américas, conforme as profecias de Deuteronômios capítulo 28.
Sabemos que antes da volta de Yahoshua estes fatos ocorrerão e alguns dos hebreus teriam que voltar a terra dos seus ancestrais. Yah os abençoe e tenha misericórdia deles porque Yahoshua está voltando e restaurando o seu verdadeiro povo.

domingo, 8 de novembro de 2009

ABAYUDAYA - OS HEBREUS PRETOS DE UGANDA

Por Walter Passos, historiador, panafricanista, afrocentrista, teólogo e membro da COPATZION (Comunidade Pan-Africanista de Tzion). Pseudônimo: Kefing Foluke.

E-mail: walterpassos21@yahoo.com.br
Skype: lindoebano


“Para destruir um povo, primeiro você deve cortar as suas raízes.”
Alexander Solzhenitzyn

Uganda está localizada no planalto do Leste Africano, com média de cerca de 1100 metros (3250 pés) acima do nível do mar, e quase totalmente dentro da bacia do Nilo. Limitado a norte pelo Sudão, a leste pelo Quênia, a sul pela Tanzânia e por Ruanda e a oeste pela República Democrática do Congo. A sua capital é Kampala.


KAMPALA UGANDA


Possui uma população atual com cerca de 24 milhões de habitantes, vivendo principalmente à beira dos Grandes Lagos Africanos. Estão catalogadas 39 línguas africanas, dos grupos bantu e nilóticas, entre as quais, a mais falada (por cerca de 16% da população, de acordo com o Ethnologue – Languages of Uganda) é a língua “ganda” ou luGanda, relativa ao principal grupo étnico deste país, os buGanda. Outras línguas faladas pelos residentes no Uganda são o inglês (língua oficial), o kiSwahili e línguas indianas.
Infelizmente a mídia ocidental quando falava de Uganda se referia ao governo de Id Amin Dada, questionado por muitos de seus atos e ao enfrentar o mundo ocidental. Foi feito um filme O Último Rei da Escócia, lançado em 2006 com atores: Forest Whitaker, James McAvoy, Kerry Washington, Simon McBurney, David Oyelowo.
Uganda tem se sobrepujado e conseguido vitórias contra a AIDS, que precisam ser melhoradas. Embora aclamada pelas Nações Unidas como o maior sucesso da África, Uganda ainda tem muitos problemas. Um milhão de pessoas morreu, deixando um milhão de órfãos. O índice de AIDS foi reduzido em dois terços, para 5%, mas ainda contrasta com o de 0,3% da Europa Ocidental. Mais de 250 ugandenses são infectados todos os dias.
A história dos hebreus em Uganda remonta há milhares de anos.

"Há uma tradição de 33 reis, e uma linha legendária que remonta ao rei Davi. É uma história de orgulho. As lendas falam do povo ugandense e sua trajetória seguindo o curso do Rio Nilo, no decorrer dos séculos, subjugando todas as tribos dos países por eles atravessados."Hermann Norden, White and Black in East Africa, Boston, 1924, p. 248.
De acordo com a tradição e reforçando as observações do autor do livro, o fundador da Comunidade hebraica em Uganda (Abayudaya), Semei Kakungulu era realmente um descendente do Rei David e da tribo de Judá.
Semei Kakungulu nasceu em 1889 e faleceu em 1928, poderoso guerreiro e estadista do povo Baganda. Em 1880 foi convertido ao cristianismo por um missionário protestante o qual lhe ensinou a ler a bíblia em swalli o qual discordou pouco tempo depois das práticas nocivas do cristianismo europeu. No início dos anos 1900, um desencanto lento, mas contínuo mútuo surgiu entre Kakungulu e os britânicos. Em 1913, tornou-se cristão malaquita. Este foi um movimento descrito pelos britânicos como um "culto", que foi "uma mistura de Judaísmo, Cristianismo e Christian Science". Muitos dos que aderiram à religião de Malaki onde Kakungulu estava no controle foram Baganda.
Embora ainda um malaquita, Kakungulu chegou à conclusão de que os missionários cristãos não estavam lendo a Bíblia corretamente. Ele ressaltou que os europeus ignoravam o sábado real, e guardavam o domingo. Como prova, ele citou o fato de que Yahoshua foi enterrado na sexta-feira anterior ao sábado, e que sua mãe e seus discípulos não visitaram o túmulo no dia seguinte porque era o sábado, mas esperou até domingo.
Em 1919, Kakungulu circuncidou seus filhos e de si mesmo e declarou que a sua comunidade era da tribo de Judá, fugiu para o pé do monte Elgon e se estabeleceu em um lugar chamado Gangama onde começou um grupo separatista conhecido como Kibina Kya Bayudaya Absesiga Katonda (Comunidade dos judeus que confiam no Senhor). Os britânicos ficaram enfurecidos com essa ação e que efetivamente cortados todos os laços com ele e seus seguidores.
Abayudaya significa: Filhos de Judá, e vivem em uma área remota ao leste de Uganda com práticas milenares as quais estão sendo modificadas paulatinamente com a presença dos askenazis.
Ugandan Jews getten down (Oseh Shalom)


Vivem com uma prática rigorosa das leis do Tanach (Leis, profetas e escritos). Sua população é estimada em cerca de 1.100 pessoas, já foram 3.000, antes das perseguições do regime de Idi Amin Dada; Mesmo durante o regime quando sinagogas foram fechadas e as orações tinham de ser mantido em segredo, cerca de 80-90% da comunidade Abayudaya foi convertida ao cristianismo e ao Islã em face da perseguição religiosa o povo Abayudaya não abandonou suas crenças. Como os seus vizinhos, eles são agricultores de subsistência. A maioria Abayudaya é de origem Bagwere, exceto para os de Namutumba que são Basoga. Eles falam Luganda, lusoga ou Lugwere, alguns falam hebraico.
Em 2003, JJ Keki, um membro da comunidade Abayudaya, criou uma cooperativa de produtores de café na região, incluindo não só os produtores de sua comunidade, mas os produtores de café, cristão e muçulmano.

Praticam uma dieta seguindo os ensinamentos dos ancestrais e com abstinência da carne de porco.

Há diversos projetos educacionais e na foto abaixo vemos uma escola homenageando Semei Kakungulu.

Schools of the Abayudaya


A comunidade vem aumentando a uma taxa constante. Eram apenas 300 pessoas no momento da queda de Idi Amin. O povo Abayudaya têm crescido e os seus ensinamentos transmitidos de geração em geração.

Infelizmente a presença askenazi dos USA e Israel tem aumentado e influenciado a comunidade com o poder do dinheiro, este apoio humanitário e político tem ajudando a suprir as necessidades que passam esta comunidade, o resultado foi à conversão ao judaísmo conservador.
Os askenazis que não são semitas, e sim caucasianos, afirmam que a comunidade Abayudaya é de novos conversos e não tem sangue dos hebreus, ignorando uma tradição de 33 reis, e uma linha legendária que remonta ao rei Davi e a migração em diferentes momentos de diversos grupos de hebreus para regiões africanas. O povo Abayudaya inicialmente praticava uma forma de mosaismo bíblico, praticando inclusive o sacrifício de animais, entre outros costumes. No entanto, como a comunidade aumentou as suas relações e interações com comunidades judaicas, nomeadamente nos Estados Unidos e Israel, a sua filosofia religiosa e os costumes mudaram para o judaísmo normativo.

Nós, hebreus-israelitas, sabemos que isso faz parte das profecias, e os askenazis que fundaram o judaísmo e se apropriaram da nossa verdadeira identidade, precisam dos verdadeiros hebreus abençoados com a melanina, pois eles sabem que não são hebreus, mas europeus. Oremos a Yah para que muito em breve estes irmãos e irmãs de Abayudaya saiam do laço do passarinheiro.

Abayudaya - We Are Happy

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

A FOME NA ÁFRICA - OS MITOS DA FOME AFRICANA

Por Aidan Foluke, membro da COPATZION, Tesoureira do CNNC/BA e Acadêmica de Enfermagem. E-mail: vanessasoares13@hotmail.com

Skype: aidanfoluke


Um dos primeiros relatos bíblicos sobre a fome está relacionado com KEMET onde José interpreta um sonho do faraó e abastece os celeiros por 07 anos, e torna-se a salvação para todas as nações circunvizinhas e por este motivo os hebreus foram residir em Kemet. A África sempre é relacionada como local de bênçãos tanto assim que lá foi o Jardim do Éden.

No dia 16 de outubro, dia Internacional contra a fome, os olhos do mundo se voltam para as populações pretas no planeta que é sua maior vítima. Esta data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO). Interessante lembrar que algumas nações participantes da ONU foram às principais colonizadoras e destruidoras do equilíbrio do continente Africano. Celebrado em mais de 150 países o dia mundial contra a fome (ou dia mundial da alimentação) tem como objetivo conscientizar a humanidade sobre a difícil situação enfrentada pelas pessoas que passam fome e estão desnutridas, e promover em todo o mundo a participação da população na luta contra a fome.

Segundo dados da ONU, 854 milhões de pessoas sofrem de fome em todo mundo, e, aproximadamente 24 mil pessoas morrem de fome por dia. Desses, estima-se que 16 mil sejam crianças.

A maioria das pessoas quando ouve a palavra África associa à pobreza, AIDS, guerras étnicas, pecado, demonismo e principalmente a fome. O Continente-Mãe se tornou o modelo da morte (vitória do colonizador- cristão imperialista que conseguiu desestruturar sociedades equilibradas).

Inventaram mitos para culpar os próprios africanos e afro-diásporico da pobreza e da fome, fazendo com que fossem esquecidas as causas do empobrecimento da população: Colonialismo e Racismo - de mãos dadas se apropriaram das riquezas naturais, escravizaram e mudaram hábitos alimentares e de cultivos, escondendo os reais motivos do empobrecimento e da fome dos pretos no planeta.

Poverty in Africa - In your Eyes




Entre algumas mentiras propagadas, destacamos:

A NATUREZA É A PRINCIPAL CAUSA DA FOME NA ÁFRICA - MENTIRA

Ecologicamente equilibrados os sistemas alimentares africanos foram prejudicados, pois as melhores terras agrícolas foram tomadas para o cultivo de café, cana de açúcar, cacau e outras colheitas de exportação que eram vistos como os meios para o desenvolvimento econômico de acordo com a teoria neoclássica da vantagem comparativa. Privados e fundos do governo foram investidos para desenvolver estas culturas, enquanto a produção de alimentos para a maioria pobre foi negligenciada. Milhões de hectares de florestas e árvores foram destruídos, roubando a terra do reabastecimento orgânico. Culturas de exportação como algodão, amendoim e tabaco absorvem grandes quantidades de nutrientes do solo. Após a colheita de cada ano, o solo foi deixado nu e desprotegido levando a erosão acelerada. É esta infeliz, mas evitável situação que tem contribuído para a fome provocada pela desertificação de vastas áreas na África.

A FOME É CAUSADA PELA SUPERPOPULAÇÃO - MENTIRA

Contrariamente à opinião popular, a fome não é causada pela extrema densidade populacional. Se fosse, nós esperaríamos encontrar fome generalizada em países densamente povoados como Japão e Holanda e pouca ou nenhuma fome nos países de baixa densidade populacional como o Senegal e Zaire, onde, de fato, a desnutrição e a fome são comuns.
Os africanos usam uma porcentagem muito pequena dos recursos do globo. Por exemplo, 850 milhões de habitantes da África (11,3 % da população mundial) consomem apenas 2,4 % da energia comercial do mundo, enquanto 300 milhões de pessoas os EUA (4,9 %da população mundial) consomem 25,1%
É verdade que a taxa de crescimento da população da África (3,0% por ano) é maior do que a de qualquer outro continente. É importante, no entanto, para compreendermos a relação real entre as taxas de crescimento populacional e da fome. Elevadas taxas de crescimento da população não causam fome. Ao contrário, ambos são conseqüências das desigualdades sociais que privam as maiorias pobres - especialmente mulheres - da segurança e oportunidade econômica necessária para que optar por ter menos filhos.

OS GOVERNANTES AFRICANOS SÃO OS RESPONSÁVEIS PELA NÃO PRODUÇÃO DE ALIMENTOS - MENTIRA

Para colocar toda a culpa nos governos africanos é dar a entender que eles só controlam o destino dos seus países. As forças que institucionalizou a fome em África são compostas por corporações transnacionais, os governos ocidentais, agências internacionais e as elites africanas, bem como os governos. A África é um continente diverso, com mais de 50 governos que vão desde alguns que são descaradamente anti-agricultores e de pessoas que realmente tentando ajudar a maioria pobre. Mas em cada nação, pode-se dizer que apenas quando o ganho maior controle dos recursos do seu país é que vamos ver um fim às políticas que sistematicamente empobrecem as pessoas e deixá-los vulneráveis a desastres naturais. Muitos governantes africanos se preocupam em adaptações ao modelo ocidental, apesar de um grupo de líderes estarem convictos que na formação de um modelo panafricanista ira começar a resolver as questões africanas.



O MERCADO DE ALIMENTAÇÃO MUNDIAL PODE RESOLVER OS PROBLEMAS DA FOME NA ÁFRICA - MENTIRA
A maioria das pessoas não consegue perceber que o mercado mundial é o pior inimigo da África. Quase todos os países Africanos dependem da exportação de tecnologia, alimentos industrializados e são grandes devedores internacionais. Enquanto os preços reais no mercado mundial para estes produtos têm diminuído durante o período pós-II Guerra Mundial, os preços das importações de manufaturados dos países industrializados aumentaram de forma constante. Ao longo da África Subsaariana, os preços baixos afetaram mercados e comunidades locais que dependem de um leque muito restrito das exportações. A maioria de africanos encontra-se na armadilha do "comércio", onde são forçados a produzir culturas de subsistência e continuam a viver suas vidas em extrema pobreza.

A AJUDA HUMANITÁRIA PODE RESOLVER A FOME NA ÁFRICA – MENTIRA

Os Estados Unidos e a Europa dooam grandes quantidades de alimentos de emergência para a África, o alimento que tem, sem dúvida, salva milhares de vidas. Mas, embora seja essencial para ajudar as pessoas em necessidade, é preciso lembrar que a ajuda alimentar, na melhor das hipóteses, só trata os sintomas da fome e da pobreza, e não suas causas. A ajuda alimentar pode comprometer a produção alimentar local, inundando os mercados africanos com preços dos alimentos inaccessíveis a maioria da população. A concentração da ajuda os USA e da Europa possuem objetivos estratégicos e não humanitários. De todos, os USA ajudam à África sendo que 60 % dos recursos se concentram em apenas um país: Egito. Os USA ajudam outros 53 países africanos e quase metade desta é remetida para apenas seis países (África do Sul, Moçambique, Etiópia, Senegal, Libéria e Zâmbia). A ajuda humanitária é uma falácia porque detrás há interesses de exploração e as nações mais ricas do mundo são acusadas de padrões duplos - exportam bilhões de dólares em armas para países pobres, enquanto debatem medidas para tirá-los da pobreza.

A SOBERANIA ALIMENTAR SERÁ RESOLVIDA PELA AGRA (ALIANÇA PARA UMA REVOLUÇÃO VERDE NA ÁFRICA) – MENTIRA

A iniciativa ‘Aliança para uma Revolução Verde na África’ (AGRA) financiada pelas Fundações Gates e Rockfeller chegou à África anunciando que irá ajudar os pequenos agricultores a entrar no mercado, são projetos milionários financiados para a promoção da biotecnologia na agricultura fazendo os agricultores mais dependentes de produtos químicos de alta toxicidade, sementes hibridas e plantações geneticamente modificadas, destruindo os conhecimentos ancestrais de agricultura, beneficiando os fazendeiros ricos e aumentando as dívidas dos africanos.
Em maio de 2008, delegados de organizações de camponeses de diferentes países africanos que compartilham a visão do movimento internacional camponês, La Via Campesina, se reuniram em um encontro regional em Madagascar. Eles expressaram sua oposição à introdução de políticas destrutivas que estão minando a produção local de alimentos ao forçarem os agricultores a produzir cultivos comerciais para as corporações transnacionais (TNCs) e a comprar seus próprios alimentos no mercado mundial. Os camponeses e os pequenos agricultores não colhem nenhum benefício dos preços mais altos. Plantam alimentos, mas os benefícios da colheita geralmente são tirados de suas mãos: também muito freqüentemente já têm sido prometidos aos credores, às empresas de insumos agrícolas, ou diretamente aos comerciantes ou à unidade de processamento.

As conseqüências são imprevisíveis com apropriação das terras florestais desalojando as comunidades tradicionais com monoculturas para biocombustíveis, como: jatrofa em Gana e Zâmbia; cana-de-açúcar na Uganda, Tanzânia e Quênia; dendezeiro em Benim, Camarões e Costa do Marfim. Resultado de mais miséria para os africanos e benefícios aos países ocidentais, estas políticas destrutivas estão minando a produção local de alimentos ao forçarem os agricultores a produzir cultivos comerciais para as corporações transnacionais (TNCs) e a comprar seus próprios alimentos no mercado mundial, colocando também os sistemas sociais e toda a cultura africana em maior decadência.

A ÁFRICA PAGA O PREÇO DO PECADO - GRANDE MENTIRA

De todos os mitos este com certeza é a matriz que os sustentam. Baseados na maldição do continente africano que todos os malefícios foram, são e serão feitos. A péssima interpretação, falsificação e omissão dos escritos bíblicos propiciam a total perversidade feita em África. O Cristianismo protestante e católico mantém milhares de missionários no continente africano, constroem templos majestosos e convencem os africanos que eles são amaldiçoados e precisam mudar seus hábitos culturais e renegarem os seus hábitos milenares, inclusive hábitos alimentares. Ressaltando que seus missionários serviram para observar a África e suas riquezas. Do continente abençoado a África se tornou amaldiçoada pela grande mentira das igrejas cristãs.
Conclusão
Do Saara, o maior deserto do Planeta, às riquezas em fauna e flora das florestas equatoriais da África Central. A África apresenta variações climáticas impressionantes sendo considerado o paraíso na terra. A África cobre apenas 20% do território do mundo, mas estima-se que 90% das reservas mundiais de platina e 65% dos diamantes. Ela também tem cerca de 40% de ouro e 60% de manganês e cobalto, enquanto a África do Sul reivindica 80% de cromita do mundo.
A fome entre os africanos é um objetivo mundial de destruição do povo santo, morte daqueles que são a imagem e semelhança de YAH. Pois as mesmas nações que levam a sua desarmonia para a Continente Mãe são aqueles que “desejam” criar novas formas de cultivo para atender os interesses ocidentais. Catequizar os africanos para se sentirem culpados da fome como grandes pecadores e incultos. Propagando pela mídia os modelos ocidentais de vida. Criando até uma data de reflexão das misérias feitas por eles e doando migalhas estratégicas para o povo original. Estes fatos “solidários” disfarçam os horrores que eles mesmos organizaram. A fome se tornou também uma arma política em que os países ocidentais estão projetando suas agendas nos países afetados da África. A China e a Índia são as últimas potencias na entrada do clube de exploração, ambos os países estão lutando arduamente para influenciar mais e mais países para expropriar as riquezas africanas.

The Beauty Of Africa


PRETAS POESIAS

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