Por Walter Passos, historiador, teólogo e membro da COPATZION (Comunidade Pan-Africanista de Tzion). Pseudônimo: Kefing Foluke. E-mail: walterpassos21@yahoo.com.br
Skype: lindoebano
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS: A TENTATIVA DA NEGAÇÃO DA HISTÓRIA PRETA
Diversas descobertas arqueológicas continuam sendo feitas comprovando o único caminho para entender as civilizações ancestrais: a afrocentricidade. Historiadores, antropólogos, lingüistas, arqueólogos, biólogos e outras áreas do conhecimento tentaram esconder durante séculos e acobertar achados históricos que comprovam a presença africana em todo o planeta - a conexão preta na civilização mundial.
São vãs as tentativas de embranquecer Khemet, Mesopotâmia (Terra dos Etíopes), os chamados aborígenes e outras populações da Oceania, o Vale do Indo, as primeiras populações pretas na China e do Japão, na Tailândia, os primeiros habitantes da Grécia e de toda a Europa, a Espanha Mourisca, a população preta inicial das Américas, e especialmente os verdadeiros hebreus que são os pretos cativos que vieram para as Américas conforme a releitura de Deuteronômio 28 e de toda a história bíblica. Se você se interessa por esta verdade escondida, escreva para hebreuspretos@gmail.com
Para Hegel, a África era a parte do continente situado ao sul do Saara e habitado pelos pretos. Ele considerava o norte da África como parte da Europa, continente de história, e o Egito, em seu pensamento, era isolado como um grade sítio de cultura oriental. A partir dessa distinção, percebemos que para Hegel, os pretos constituem um grupo humano sem qualquer forma de história, porque seu continente, a África, “é o país da infância que para além do dia da história consciente, é envelopado pela cor negra da noite.”. Ainda segundo ele, os pretos não têm nem história empírica, o que significa que eles não têm nem civilização e nem cultura. De outra parte, eles não têm história de pensamento, o que testemunha sua incapacidade para pensar e da existência de pensamento na África.
Fico deveras pensativo quando intelectuais pretos conhecem de cor as escolas racistas não as compreendendo assim, e tentam procurar saídas para o nosso povo baseados em ideologias discriminatórias.
Os defensores da incoerência histórica baseadas no eurocentrismo não conseguem se manter de pé, por causa das provas incontestes, e os ataques aos historiadores pretos afrocentrados não estão mais surtindo efeito. Está sendo desmantelada a grande mentira eurocêntrica criada na invasão do continente africano e americano através da escravidão e colonização: O POVO PRETO NÃO TEM HISTÓRIA. A máxima na história das civilizações do planeta atualmente é: O POVO PRETO É O INÍCIO E CONTINUIDADE DE TODA A HISTÓRIA.
Todas as concepções filosóficas e políticas estruturadas na base do eurocentrismo, rotuladas de direitas ou esquerdas combatem a afrocentricidade, seja marxista, weberiana, não importa.
O europeu e seus descendentes acreditam que são superiores e se apropriaram de riquezas artísticas, de tesouros ancestrais, maculando a verdade, e expondo as suas prendas de guerra em museus: Museu do Louvre, Museu do Homem e, recentemente, o Museu do Quai Branly, tornando-se provas incontestes da apropriação de uma parte da história africana e afro-diásporica. As concepções formuladas no pensamento europeu não compreendem e não aceitam a história baseada nas sociedades africanas e suas migrações pelo planeta.
Para Hegel, a África era a parte do continente situado ao sul do Saara e habitado pelos pretos. Ele considerava o norte da África como parte da Europa, continente de história, e o Egito, em seu pensamento, era isolado como um grade sítio de cultura oriental. A partir dessa distinção, percebemos que para Hegel, os pretos constituem um grupo humano sem qualquer forma de história, porque seu continente, a África, “é o país da infância que para além do dia da história consciente, é envelopado pela cor negra da noite.”. Ainda segundo ele, os pretos não têm nem história empírica, o que significa que eles não têm nem civilização e nem cultura. De outra parte, eles não têm história de pensamento, o que testemunha sua incapacidade para pensar e da existência de pensamento na África.
Fico deveras pensativo quando intelectuais pretos conhecem de cor as escolas racistas não as compreendendo assim, e tentam procurar saídas para o nosso povo baseados em ideologias discriminatórias.
Os defensores da incoerência histórica baseadas no eurocentrismo não conseguem se manter de pé, por causa das provas incontestes, e os ataques aos historiadores pretos afrocentrados não estão mais surtindo efeito. Está sendo desmantelada a grande mentira eurocêntrica criada na invasão do continente africano e americano através da escravidão e colonização: O POVO PRETO NÃO TEM HISTÓRIA. A máxima na história das civilizações do planeta atualmente é: O POVO PRETO É O INÍCIO E CONTINUIDADE DE TODA A HISTÓRIA.
Todas as concepções filosóficas e políticas estruturadas na base do eurocentrismo, rotuladas de direitas ou esquerdas combatem a afrocentricidade, seja marxista, weberiana, não importa.
O europeu e seus descendentes acreditam que são superiores e se apropriaram de riquezas artísticas, de tesouros ancestrais, maculando a verdade, e expondo as suas prendas de guerra em museus: Museu do Louvre, Museu do Homem e, recentemente, o Museu do Quai Branly, tornando-se provas incontestes da apropriação de uma parte da história africana e afro-diásporica. As concepções formuladas no pensamento europeu não compreendem e não aceitam a história baseada nas sociedades africanas e suas migrações pelo planeta.
Estátua de Imhotep no Museu do Louvre
Muitos com a concepção eurocêntrica começam a mudar de opiniões porque não podem violar os fatos e infelizmente muitas pessoas pretas que nada sabem sobre a ciência da história e da afrocentricidade andam se autotitulando de “afrocêntricos”, sendo meros eurocêntricos maquilados de pretos, mas, deve ter cuidado para não servirem de repetidores da história eurocêntrica e de suas táticas da pós-modernidade, outra invenção eurocêntrica que em breve será discutida neste blogger pelo Griot Ademário ou por mim.
Sobre a população preta inicial das Américas antes da invasão dos europeus é mister que a História das Américas seja enriquecida com uma nova matéria: Geografia e História da América-Africana. Os chamados “detentores de conhecimentos” que repassam informações européias as nossas crianças e adolescentes, obrigados pelas leis que tentam normatizar fora da afrocentricidade à história dos povos africanos e afro-diásporicos, repito com a visão do europeu, libertem-se da escravidão mental e aproveitem a oportunidade de conhecer a face preta da história americana. Geografia e História da América - Africana será um dos cursos que a nossa equipe de História afrocentrada disponibilizarará em breve. Por mais informações entre em contato com historiafrocentrada@gmail.com
LUZIA E O HOMEM DA LAGOA SANTA
Lembro-me da saudosa Maria Beatriz do Nascimento (Bia) lá pelo final da década de 70 no Grupo de Trabalhos André Rebouças da UFF (Universidade Federal Fluminense quando conversávamos e afirmava que os povos pretos habitaram as Américas antes dos chamados ameríndios e da invasão branca européia.
Um dos achados arqueológicos pela missão arqueológica franco-brasileira considerado um dos fósseis mais antigos da América de 11.500 a 12 mil anos encontrado em escavações na Lapa Vermelha, uma gruta na região metropolitana de Belo Horizonte - Minas Gerais refere-se ao crânio de uma mulher com idade entre 20 e 25 anos . Os traços lembram os atuais aborígenes da Austrália e os pretos africanos - com o nariz largo, e bochechas e queixos salientes que foi chamada de Luzia, apelidado pelo bioarqueólogo Walter Alves Neves, do Instituto de Biociências da USP. Ele se inspirou em Lucy, a célebre fóssil de Australopithecus afarensis de 3,5 milhões de anos achado na Tanzânia em 1974. As pesquisas na Lagoa Santa foram feitas pelo pioneiro das descobertas dessas ossadas humanas, o naturalista dinamarquês Peter Lund que se radicou em Lagoa Santa na década de 1830. Ele encontrou grande número de fósseis humanos e de animais pré-históricos já extintos nas cavernas da região. O maciço calcário do carste de Lagoa Santa favorece a fossilização das ossadas.
Segundo a arqueóloga Rosângela Albano, que dirige o Centro de Arqueologia Annette Laming Emperaire (é o nome da arqueóloga francesa que coordenou junto com André Prous a missão franco-brasileira que descobriu o crânio de Luzia, em 1975), Lund descobriu cerca de 70 ossadas humanas, a maioria das quais enviadas para o museu de Copenhague. Naquele século, muitas outras ossadas foram encontradas por pesquisadores brasileiros e de outros países.
A presença das populações pretas na América é bem difusa em diversas regiões e hoje começaremos uma discussão simplória sobre a mais conhecida que a cada momento
Sobre a população preta inicial das Américas antes da invasão dos europeus é mister que a História das Américas seja enriquecida com uma nova matéria: Geografia e História da América-Africana. Os chamados “detentores de conhecimentos” que repassam informações européias as nossas crianças e adolescentes, obrigados pelas leis que tentam normatizar fora da afrocentricidade à história dos povos africanos e afro-diásporicos, repito com a visão do europeu, libertem-se da escravidão mental e aproveitem a oportunidade de conhecer a face preta da história americana. Geografia e História da América - Africana será um dos cursos que a nossa equipe de História afrocentrada disponibilizarará em breve. Por mais informações entre em contato com historiafrocentrada@gmail.com
LUZIA E O HOMEM DA LAGOA SANTA
Lembro-me da saudosa Maria Beatriz do Nascimento (Bia) lá pelo final da década de 70 no Grupo de Trabalhos André Rebouças da UFF (Universidade Federal Fluminense quando conversávamos e afirmava que os povos pretos habitaram as Américas antes dos chamados ameríndios e da invasão branca européia.
Um dos achados arqueológicos pela missão arqueológica franco-brasileira considerado um dos fósseis mais antigos da América de 11.500 a 12 mil anos encontrado em escavações na Lapa Vermelha, uma gruta na região metropolitana de Belo Horizonte - Minas Gerais refere-se ao crânio de uma mulher com idade entre 20 e 25 anos . Os traços lembram os atuais aborígenes da Austrália e os pretos africanos - com o nariz largo, e bochechas e queixos salientes que foi chamada de Luzia, apelidado pelo bioarqueólogo Walter Alves Neves, do Instituto de Biociências da USP. Ele se inspirou em Lucy, a célebre fóssil de Australopithecus afarensis de 3,5 milhões de anos achado na Tanzânia em 1974. As pesquisas na Lagoa Santa foram feitas pelo pioneiro das descobertas dessas ossadas humanas, o naturalista dinamarquês Peter Lund que se radicou em Lagoa Santa na década de 1830. Ele encontrou grande número de fósseis humanos e de animais pré-históricos já extintos nas cavernas da região. O maciço calcário do carste de Lagoa Santa favorece a fossilização das ossadas.
Segundo a arqueóloga Rosângela Albano, que dirige o Centro de Arqueologia Annette Laming Emperaire (é o nome da arqueóloga francesa que coordenou junto com André Prous a missão franco-brasileira que descobriu o crânio de Luzia, em 1975), Lund descobriu cerca de 70 ossadas humanas, a maioria das quais enviadas para o museu de Copenhague. Naquele século, muitas outras ossadas foram encontradas por pesquisadores brasileiros e de outros países.
A presença das populações pretas na América é bem difusa em diversas regiões e hoje começaremos uma discussão simplória sobre a mais conhecida que a cada momento
OS OLMECAS
Estátua Olmeca
O conhecimento da civilização Olmeca é iniciante, quando falamos das civilizações nas Américas o conteúdo é sobre os Maias, Astecas e Incas, e pronto. Explicou-se e exformou o que chamam das civilizações “pré-colombianas”. Sendo assim, os Olmecas será a primeira civilização que iremos comentar , e de antemão, saibam que estamos falando de uma civilização preta, considerada pela arqueologia como mais antiga que a civilização dos Maias. Os Olmecas deram um xeque-mate nos defensores do eurocentricismo que se apegam a qualquer centelha que possa surgir objetivando negar a migração dos povos africanos há milhares de anos.
Continua na segunda-feira dia 15/06 neste blogger.
6 comentários:
OLha ,só aqui mesmo ,que posso me agraciar deste conhecimento, e de forma segura ! quando eu vejo nas bancas de jornais falando sobre ás civilizações das americas , NUNCA , se vê nada sobre os Olmecas !a tentativa de negar o afrocentrismo e muito forte ,O Pior prá mim e justamente o que vocês disseram , e muito difício prá quem estuda o afrocentrimo pesquisar ao sobre civilizações negras , porque quando há algum ,sempre tem algo estereotipádo , olha que pela primeira vez , irei ler algo como muita
expectativa sobre os almeca apartir do afrocentrismo ! Oxalla irmão !
Incrivel.....so tenho dizer espero o proximo post..
Incrivel essa iniciativa de educação
afrocentrada e verdadeira pra nós que buscamos iformação...
Já sou assíduo leitor do blog de vocês e me sinto sempre como o grande beneficiado...
Aprendo sempre muito...
Que a história dos Olmecas derretam a Babilônia branca !!!
Obrigado.
Terminei um curso de pós em História da África e os "professores" não comentaram os temas desse precioso blog. Aprendo muito mais nesse blog do que o curso de diversos meses.
Vou indicar aos "professores" esse blog.
Parabéns e Obrigado.
sou uam assíduo leitora deste blog.
sempre busquei este tipo de informação. Nunca me conformei com a história aprendida na escola. Sou uma negra pesquisadora. e este material disponível no blog tem me ajudado muito a descontruir esta história europeizada e ajudado e construir com meus alunos a verdadeira do meu povo.
Fico muito feliz com. Muito obrigada.
MUITO BOM ESTES ESTUDO
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