Por Walter Passos. Teólogo, Historiador, Pan-africanista, Afrocentrado
Pseudônimo: Kefing Foluke.
E-mail: walterpassos21@yahoo.com.br
Skype: lindoebano
Facebook: Walter Passos
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A Austrália está localizada no sudoeste da Oceania com uma área de 7.682.300 km², e possuí uma população de 19, 8 milhões de habitantes (censo 2006): 95% de europeus meridionais e setentrionais, 3,5% de asiáticos, 1,5% de grupos étnicos autóctones - aborígenes. As histórias dos grupos nativos da Austrália remontam a milhares de anos sendo uma das incontestes provas da afrocentricidade. Os nativos australianos são pessoas pretas, como todos os primeiros habitantes do planeta.
Novas evidências de DNA mostram que os aborígenes australianos descenderam de migrantes que deixaram a África há cerca de 50 mil anos, descobriram cientistas da Universidade de Cambridge. Os pesquisadores afirmam que as descobertas reforçam a teoria evolutiva conhecida como "Out of Africa" - saída da África -, segundo a qual todos os homens modernos são descendentes de um único grupo de Homo sapiens que deixou a África há quase 2 mil gerações.
Há uma necessidade urgente de se rever os estudos sobre a presença das populações originais e suas histórias. Infelizmente, os historiadores e educadores se atêm ao continente africano como o único continente a ser estudado, omitindo as migrações voluntárias que se destinaram a diversas regiões do planeta. Não conhecer e praticar a afrocentricidade é negar a presença das populações pretas como primeiras civilizações, e corroborar na manutenção da educação reducionista e racista.
Os pretos da Austrália atualmente estão reduzidos a 1,5% da população, e houve um culpado desse extermínio. Não foram exterminados pela vontade de YAH, mas, exterminados pela usura e xenofobia da civilização branca cristã. Torna-se então, necessário conhecer um pouco dessa história e as táticas de extermínio de homens, mulheres e crianças originais.
A INVASÃO DO CONTINENTE PRETOA área da Oceania é de 8.480.355 km² e a população é aproximadamente de 32 milhões de habitantes, cerca de 75% desta população habita em cidades (urbana), enquanto somente 25 % mora na zona rural, aproximadamente, 90% do continente está na Austrália.
Podemos tranquilamente afirmar que todo o continente da Oceania (nome dado pelos invasores brancos) foi originalmente um continete preto, como foi todo o planeta antes do aparecimento da civilização branca , eram terras sagradas de homens e mulheres pretas.
Novas evidências de DNA mostram que os aborígenes australianos descenderam de migrantes que deixaram a África há cerca de 50 mil anos, descobriram cientistas da Universidade de Cambridge. Os pesquisadores afirmam que as descobertas reforçam a teoria evolutiva conhecida como "Out of Africa" - saída da África -, segundo a qual todos os homens modernos são descendentes de um único grupo de Homo sapiens que deixou a África há quase 2 mil gerações.
Há uma necessidade urgente de se rever os estudos sobre a presença das populações originais e suas histórias. Infelizmente, os historiadores e educadores se atêm ao continente africano como o único continente a ser estudado, omitindo as migrações voluntárias que se destinaram a diversas regiões do planeta. Não conhecer e praticar a afrocentricidade é negar a presença das populações pretas como primeiras civilizações, e corroborar na manutenção da educação reducionista e racista.
Os pretos da Austrália atualmente estão reduzidos a 1,5% da população, e houve um culpado desse extermínio. Não foram exterminados pela vontade de YAH, mas, exterminados pela usura e xenofobia da civilização branca cristã. Torna-se então, necessário conhecer um pouco dessa história e as táticas de extermínio de homens, mulheres e crianças originais.
A INVASÃO DO CONTINENTE PRETOA área da Oceania é de 8.480.355 km² e a população é aproximadamente de 32 milhões de habitantes, cerca de 75% desta população habita em cidades (urbana), enquanto somente 25 % mora na zona rural, aproximadamente, 90% do continente está na Austrália.
Podemos tranquilamente afirmar que todo o continente da Oceania (nome dado pelos invasores brancos) foi originalmente um continete preto, como foi todo o planeta antes do aparecimento da civilização branca , eram terras sagradas de homens e mulheres pretas.
Os primeiros registros históricos da presença de brancos nos mares da Austrália datam de 1606 e 1770 com os famigerados calvinistas da Holanda, através da Companhia das Indias Ocidentais, que definiram as regiões norte, oeste e sul como Nova Holanda. Em 1770 a Inglaterra declarou-se dona da região Leste, denominando-a de Nova Gales do Sul. A Australia foi invadida de uma maneira concreta entre 18 e 20 de janeiro 1788 com 11 navios e 1350 pessoas e ai começou o inferno para a população preta.
Na historia das civilizações pretas não há recusa do estrangeiro, fato este proveniente da melanina que induz a espiritualidade e a respeitabilidade pelo diferente. Este foi o caso dos nativos autralianos que foram atraiçoados pela pervesidade do homem branco que bem recebidos começaram a destruir os nativos roubando os recursos e as terras, levando a reação armada especialmente do povo Eora que foram os primeiros a ter contatos com o invasor inglês, pois habitavam a região hoje conhecida como Sidney. Existiam mais de 400 etnias na Australia com diversas línguas e costumes e quase duzentas delas com extensões de certos países da Europa, vivendo em um sistema clânico de respeito a natureza.
Entre os povos importantes que resitem ao colonizador branco estão os Pitjantjatjara Anangu que residem na região sul.
A segunda importante população são os Arrernte que vivem nas terras centrais da Australia e são guardiães da tradição.
O terceiro povo são os Luritja que habitam no derserto ocidental
Entretanto alguns povos foram praticamente dizimados pela varíola, gripe e diversas outras doenças desconhecidas e pelo etnocídio praticado pelas armas dos invasores. Um dos casos mais demoníacos foi do povo da Tasmânia que somavam 8.000 pessoas e foram totalmente dizimadas na “Guerra Negra”. Sendo Truganini, a última sobrevivente uma guerreira que, no início do século XX, foi acorrentada e exposta como peça de museu vivo, morreu após uma greve de fome. Salve a memória dessa guerreira Preta!
A TÁTICA BRANCA DA MISCIGENAÇÃO RACIAL E DA DESTRUIÇÃO DA FAMÍLIA PRETA
Para os ingleses, aquele "novo continente" foi considerado, ou seja, terra-de-ninguém. Afinal, não havia pessoas vivendo lá, mas sim alguns “remanescentes do Neolítico”, como diziam.
"O Estado de Western Austrália (Austrália Ocidental) foi o primeiro a estabelecer leis discriminando e segregando a minoria aborígine da maioria branca. Os nativos ficaram restritos, em sua maioria, às reservas nas fronteiras da linha dos coelhos. E, quando eram enviados às cidades, eram impedidos de ter acesso acertas regiões, bem como a inúmeros direitos civis. Foi instituído nesta época o cargo de Protetor-Chefe dos Aborígines. Este era responsável pelo “bem-estar” dos nativos, podendo selecionar quais crianças desta população seriam retiradas de suas famílias e levadas aos “centros educacionais”, para aprenderem a viver como brancos.
Tais “centros” eram, na realidade, campos de concentração de aborígines, nos quais as crianças eram obrigadas a abandonar seus idiomas e costumes tradicionais, e assumirem uma orfandade. Passado este estágio, eram então, catequizadas e ensinadas a trabalhos da mais baixa qualificação: para os rapazes trabalhos agrícolas ou manuais urbanos, para as moças prendas domésticas. Após saírem dos “centros educacionais”, os jovens aborígines agora “civilizados”, eram enviados a famílias de toda a Austrália, que passavam a ser responsáveis por eles, inclusive por seus casamentos. Um detalhe sórdido era escondido dentro deste sistema: somente crianças mestiças eram levadas aos “centros educacionais”. Estas poderiam casar somente com brancos, para que seus traços sangüíneos aborígines fossem apagados em três ou quatro gerações. O discurso oficial de “civilizar os aborígines” se tornava insustentável diante do fato de que em uma mesma família, crianças mestiças foram levadas, e crianças “100% aborígines”, não. Em 1937, a Federação Australiana proclamou uma lei na qual os aborígines do centro e do norte, que fossem mestiços, deveriam ser “civilizados” de forma continuada. Em 1951, esta lei foi estendida a todos os aborígines da Austrália. Com o tempo, desapareceria o problema aborígine.
Entre 1910 e 1960, período em que a transferência de crianças de suas famílias para os “centros educacionais” esteve em seu auge, calcula-se que de 10% a 30% de todos os nascidos aborígines foram levados. Nenhuma família ficou intocada. A partir da década de 1960, este processo diminui gradativamente, até que em 1972 tal lei é finalmente abolida.
“Geração roubada” foi o nome dado a todas estas gerações de crianças aborígines levadas de suas famílias para a “civilização”. Quando o filme foi lançado, em 2002, o governo federal afirmou que o livro com o qual este se baseou e, o próprio filme, narravam mentiras. Resta lembrar que este mesmo governo, foi um dos poucos que respondeu prontamente à solicitação de tropas por parte de George W. Bush, para as invasões do Afeganistão e do Iraque. Em 1997, a Justiça Australiana havia deliberado que o ocorrido com as “gerações roubadas” havia sido um genocídio. Porém, negou quatro pedidos de ressarcimento estatal aos descendentes destas pessoas e de seus familiares. A alegação foi de que os pais haviam consentido com a retirada das crianças. Há imprecisões, pois estes pais eram analfabetos, e muitas vezes nem compreendiam o idioma inglês. Sua “assinatura” era na realidade um “X” em uma folha. "
A tática da destruição das famílias “aborígenes” deu resultado porque extinguiram línguas e civilizações, miscigenando as famílias cortaram o laço da ancestralidade. A participação das Igrejas Católica, Anglicana e Presbiteriana foi fundamental para destruir as populações nativas."O Estado de Western Austrália (Austrália Ocidental) foi o primeiro a estabelecer leis discriminando e segregando a minoria aborígine da maioria branca. Os nativos ficaram restritos, em sua maioria, às reservas nas fronteiras da linha dos coelhos. E, quando eram enviados às cidades, eram impedidos de ter acesso acertas regiões, bem como a inúmeros direitos civis. Foi instituído nesta época o cargo de Protetor-Chefe dos Aborígines. Este era responsável pelo “bem-estar” dos nativos, podendo selecionar quais crianças desta população seriam retiradas de suas famílias e levadas aos “centros educacionais”, para aprenderem a viver como brancos.
Tais “centros” eram, na realidade, campos de concentração de aborígines, nos quais as crianças eram obrigadas a abandonar seus idiomas e costumes tradicionais, e assumirem uma orfandade. Passado este estágio, eram então, catequizadas e ensinadas a trabalhos da mais baixa qualificação: para os rapazes trabalhos agrícolas ou manuais urbanos, para as moças prendas domésticas. Após saírem dos “centros educacionais”, os jovens aborígines agora “civilizados”, eram enviados a famílias de toda a Austrália, que passavam a ser responsáveis por eles, inclusive por seus casamentos. Um detalhe sórdido era escondido dentro deste sistema: somente crianças mestiças eram levadas aos “centros educacionais”. Estas poderiam casar somente com brancos, para que seus traços sangüíneos aborígines fossem apagados em três ou quatro gerações. O discurso oficial de “civilizar os aborígines” se tornava insustentável diante do fato de que em uma mesma família, crianças mestiças foram levadas, e crianças “100% aborígines”, não. Em 1937, a Federação Australiana proclamou uma lei na qual os aborígines do centro e do norte, que fossem mestiços, deveriam ser “civilizados” de forma continuada. Em 1951, esta lei foi estendida a todos os aborígines da Austrália. Com o tempo, desapareceria o problema aborígine.
Entre 1910 e 1960, período em que a transferência de crianças de suas famílias para os “centros educacionais” esteve em seu auge, calcula-se que de 10% a 30% de todos os nascidos aborígines foram levados. Nenhuma família ficou intocada. A partir da década de 1960, este processo diminui gradativamente, até que em 1972 tal lei é finalmente abolida.
“Geração roubada” foi o nome dado a todas estas gerações de crianças aborígines levadas de suas famílias para a “civilização”. Quando o filme foi lançado, em 2002, o governo federal afirmou que o livro com o qual este se baseou e, o próprio filme, narravam mentiras. Resta lembrar que este mesmo governo, foi um dos poucos que respondeu prontamente à solicitação de tropas por parte de George W. Bush, para as invasões do Afeganistão e do Iraque. Em 1997, a Justiça Australiana havia deliberado que o ocorrido com as “gerações roubadas” havia sido um genocídio. Porém, negou quatro pedidos de ressarcimento estatal aos descendentes destas pessoas e de seus familiares. A alegação foi de que os pais haviam consentido com a retirada das crianças. Há imprecisões, pois estes pais eram analfabetos, e muitas vezes nem compreendiam o idioma inglês. Sua “assinatura” era na realidade um “X” em uma folha. "
Uma das principais táticas destruidoras dos invasores brancos foi a miscigenação racial, prática que gerou resultados, pois apaga a memória ancestral e cria uma geração de pessoas confusas e com crises de identidade, formando gerações que amam o chamado lado eugênico vencedor. Na Austrália os chamados aborígenes chegam a 455 mil pessoas, cerca de 1,5% a 2% da população, com uma expectativa de vida de 17 anos inferior a um branco e são discriminados, empobrecidos, marginalizados e a maioria nas prisões.
Assistiam o filme Geração Roubada e tirem as suas conclusões.
5 comentários:
sem duvida a nossa existencia ,foi realmente abrangente no mundo todo ! em toda a parte como na australia , ainda temos presensa ,nossa , más também houve reinos , como o do Camboja , e a mitologia do Dragão que e vista em diversas mitologias ,são possivelmente dos aborigenes , que são constatadas a mais antigas aparicões de dragões , más nao podemos no esquecer deste genocidio ! e sempre lebra , como nós fomos afetados , por pessoas ,que faziam isto em nome de (Jesus)
Morei 4 anos na australia e praticamente todo tempo no bairro Redfern, onde se concentram as familias aborígenes em Sydney, realmente se nota que o sofrimento causado no passado afetou gradiosamente eles. No geral são ótimas pessoas, sorridentes e amigos, claro que se nota muitos com problemas de drogas, mas esta também é uma influência da sociedade maior.
Não deve ser fácil ver sua terra invadida e sua raça ser dizimada e seu pequeno povo viver na inferioridade. Força ao povo aborigene.
Eu posso lamentar a extinção de povos aborígenes mas os beneficiados devem se sentir bem, visto que se beneficiam com tal pratica. A necessidade de sobreviver impõe uma politica genocida e eles exercitam justificando a lei de que o mais adaptado deve sobreviver ao mais fraco. Mas, é tão desumano. tão burro. Sou grato por ter superado esta condição. Ás vezes me sinto tão desanimado.
Tudo está explicadoem Deuteronômio à partir do capitulo 28.... A Maldição de AhaYah! Os filhos de Ysrayl não seguiram os mandamentos e foram expulsos da terra de Canaã! Tudo foi pela vontade de AHAYAH... https://www.youtube.com/watch?v=saypmxeExCI e https://www.youtube.com/watch?v=aW73afRmTM8 ... deixo esses dois vídeos para explanar o assunto! Até mais e parabéns pelo trabalho!
Vi o filme por 2 vezes a confesso que é chocante ver a discriminação de pessoas , gente por sua raça ao crença..e, principalmente crianças....
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