Por Walter Passos. Teólogo, Historiador, Pan-africanista, Afrocentrado e Presidente CNNC – Conselho Nacional de Negras e Negros Cristãos. Pseudônimo: Kefing Foluke. E-mail: walterpassos21@yahoo.com.br
Os Tamasheq são um grande grupo de povos nômades do Sahara e Sahel (região da África situada entre o deserto do Sahara e as terras mais férteis ao sul) região que partilham uma língua comum e à história. Os Tamasheq foram erroneamente denominados de berberes (bárbaros) pelas tropas romanas - hábito das civilizações brancas ou dos descendentes de Jafé, chamados de gentios ou pagãos nos livros bíblicos, de discriminar as outras civilizações. Os Tamasheq apesar de serem amplamente conhecidos como Tuaregues (palavra criada pelos árabes que significa “abandonados por Deus”) não se auto denominam desta forma e não gostam de serem assim chamados. Chamam-se de Imouhar(en), de Imajeghan ou de Kel tamasheq. "Imouhar” significa "aqueles que são livres”.
Sahel
Durante mais de dois milênios, suas caravanas têm atravessado o deserto do Sahara - uma área maior que o Brasil - conectando a região costeira do Mediterrâneo ao Norte de África para os grandes centros comerciais sobre a borda sul do deserto.
Tamasheq da Argélia
Família Tamasheq
Uma cultura matrilinear – importante não confundir com matriarcado – aonde questões como a herança, os nomes e títulos são transmitidos através da linhagem materna. Isto permite as mulheres Tamasheq deter posições autônomas na sua sociedade, apesar das atuais normas culturais predominantes serem de influência islâmica em toda a grande parte da sua região, incluindo Níger, Mali, Argélia, Burkina Faso e Líbia. Seus números populacionais são estimados em cerca de 3,5 milhões.
Os Tamasheq não transportam grandes posses nas suas viagens, concentram a maioria das suas riquezas em pequenos itens como jóias e artesanatos de couro, feitos da mesma forma que eles tenham sido por inúmeras gerações.
Iremos discorrer sobre uma importante rainha preta chamada de Al- Kaina que viveu no século sétimo após o nascimento de Yashosua e foi hebréia.
Os hebreus migraram em número de milhões para a África e muitos fatos da história africana tiveram como personagens os hebreus, seria redundância e contra-senso, adjetivá-los de pretos, porque os verdadeiros hebreus têm os corpos reluzentes de melanina.
Os Tamasheq não transportam grandes posses nas suas viagens, concentram a maioria das suas riquezas em pequenos itens como jóias e artesanatos de couro, feitos da mesma forma que eles tenham sido por inúmeras gerações.
Iremos discorrer sobre uma importante rainha preta chamada de Al- Kaina que viveu no século sétimo após o nascimento de Yashosua e foi hebréia.
Os hebreus migraram em número de milhões para a África e muitos fatos da história africana tiveram como personagens os hebreus, seria redundância e contra-senso, adjetivá-los de pretos, porque os verdadeiros hebreus têm os corpos reluzentes de melanina.
Verdadeiros Hebreus
A comunidade hebréia dos Jarawas, membros do Zenata, uma das três principais divisões dos Tamasheq, juntamente com Senhaja e Masmuda, eram tradicionalmente nômades cujo principal local foi o Médio Magrebe (principalmente na Argélia ocidental).
Muitos estudiosos muçulmanos atestaram a veracidade da pretitude de Al- Kaina, entre eles citamos: Ibn Khaldun, que viveu no século 13, uma respeitada autoridade na história Tamasheq, o famoso geógrafo al-Idrisi, nascido em Ceuta, Espanha, no século 12, que escreveu sobre pretos hebreus no Sudão ocidental do século 16. O historiador e viajante Leon Africanus, um muçulmano da Espanha, conviveram com mulher hebréia que trabalhou na sua casa sua lhe ensinou hebraico e emigrou com a família para o Marrocos em 1492. Leon Africanus posteriormente foi convertido ao catolicismo, mas permaneceu interessado em comunidades hebraicas que encontrou durante a sua deslocação na África Ocidental. Qualquer pessoa em são consciência observando o período histórico e a espaço geográfico dos fatos, imediatamente há de contestar a brancura na personagem, criada para confundir e difundir mentiras.
Muitos estudiosos muçulmanos atestaram a veracidade da pretitude de Al- Kaina, entre eles citamos: Ibn Khaldun, que viveu no século 13, uma respeitada autoridade na história Tamasheq, o famoso geógrafo al-Idrisi, nascido em Ceuta, Espanha, no século 12, que escreveu sobre pretos hebreus no Sudão ocidental do século 16. O historiador e viajante Leon Africanus, um muçulmano da Espanha, conviveram com mulher hebréia que trabalhou na sua casa sua lhe ensinou hebraico e emigrou com a família para o Marrocos em 1492. Leon Africanus posteriormente foi convertido ao catolicismo, mas permaneceu interessado em comunidades hebraicas que encontrou durante a sua deslocação na África Ocidental. Qualquer pessoa em são consciência observando o período histórico e a espaço geográfico dos fatos, imediatamente há de contestar a brancura na personagem, criada para confundir e difundir mentiras.
Al-Kaina - criação dos brancos Mulher Tamasheq da Argélia.
Al-Kahina foi uma mulher hebréia na história da África do Norte, uma guerreira, líder do seu povo, rainha do povo Jarawa, figura religiosa importante, que nos faz lembrar a preta Débora o livro de Juízes. Conhecida como DAHIA-AL KAHINA, Dahia, Damia, Diah, Kahina é soletrado Kahena, Kaena ou Cahen.
Entendendo melhor a participação dessa rainha preta hebréia é de suma importância, seu genitor chamava-se Tabat, ou Thabitah, e o nome al-Kahina é uma forma feminina de "Cohen", isso pode indicar que a sua família ou os Jawaras foram Cohanim, descendência de Arão, irmão de Moisés, da tribo de Levi. Também poderia ter sido um título dado a ela pessoalmente, algo como "sacerdotisa" ou "profetisa". Seus inimigos a chamavam de bruxa, devido o seu conhecimento e o dom de profetizar. Ela casou pelo menos uma vez, e teve filhos. Além disso, quase nada se sabe da sua história pessoal.
Entendendo melhor a participação dessa rainha preta hebréia é de suma importância, seu genitor chamava-se Tabat, ou Thabitah, e o nome al-Kahina é uma forma feminina de "Cohen", isso pode indicar que a sua família ou os Jawaras foram Cohanim, descendência de Arão, irmão de Moisés, da tribo de Levi. Também poderia ter sido um título dado a ela pessoalmente, algo como "sacerdotisa" ou "profetisa". Seus inimigos a chamavam de bruxa, devido o seu conhecimento e o dom de profetizar. Ela casou pelo menos uma vez, e teve filhos. Além disso, quase nada se sabe da sua história pessoal.
Do lado esquerdo uma falsa kaina no seriado Xena, a direita uma Tamasheq.
Em muitos momentos históricos os Tamasheq tiveram que enfrentar inimigos, como os cartagineses, romanos, vândalos, bizantinos e árabes. Na época da morte do profeta Maomé em 632, os muçulmanos apenas estavam na Arábia. Apenas dez anos mais tarde árabes muçulmanos tinham atingido uma das mais espetaculares conquistas na história. Eles conquistaram a Síria (635-636), a Palestina (638-640), e o Egito (639-642), a partir do primeiro e conquistaram os bizantinos (635-637) e, em seguida a Pérsia (637-642).No ano de 680 D.C os árabes varreram toda a África do Norte a partir do Egito para o Atlântico. O líder muçulmano Oqba ibn Nafi atingiu o Atlântico em Marrocos e, segundo a lenda, andava no mar e cortou a água com sua espada na frustração de que não havia mais terras a conquistar.
Pretos escravizados pelos árabes
Em seu retorno, em março 683, Oqba foi derrotado e morto pelos Tamasheq. A conquista árabe parou por uma década, mas no ano 698 os muçulmanos finalmente conquistaram Cartago, expulsaram completamente os cristãos bizantinos a partir de África. Agora, os conquistadores enfrentaram a sua última e mais obstinado inimigo. O povo comandado por Al-kaina, a rainha hebréia.
O que se sabe é que logo após o general árabe Hassan ibn al Numan sair vitorioso dos bizantinos de Cartago, foi derrotado pelas tropas de Kahina. Hassan recuou provavelmente todo o caminho de volta ao Egito. E Kahina apossou-se de Cartago e governou a maior parte do norte da África.
De acordo com Ibn-Khaldun, como ela esperou para a inevitável renovação das tropas árabes, realizou uma desastrosa política. Ela declarou que os árabes pretendiam conquistar a África do Norte só em virtude da sua riqueza, e ordenou que os nômades Tamasheq destruíssem as cidades, pomares e rebanhos dos sedentários Tamasheq, e fazer da África do Norte um deserto.
Kahina enganou-se com esta decisão. Os árabes estavam determinados a tomar a África do Norte, independentemente da sua riqueza ou pobreza, porque havia pessoas a serem convertidas ao Islã, e a África do Norte era uma porta de entrada para a Espanha e Europa. Sem surpresa, de acordo com Ibn-Khaldun, esta tática de cidades queimadas, custou a Kahina o apoio dos outros Tamasheq.
Em 702 D.C, Hassan novamente invadiu as terras dos Tamasheq e rapidamente derrotou Kahina. Na véspera da batalha final, Kahina ordenou seus filhos irem ao inimigo e tiveram de se converter ao Islã. Kahina acreditava que a sobrevivência de sua família e a supremacia sobre o seu povo, em última instância, eram mais importantes do que as questões do nacionalismo ou da religião.
Podemos afirmar que existiu um “pan-africanismo” de Kahina e este superou no momento de guerra as diferenças religiosas entre hebreus, cristãos e praticantes de religiões locais, os quais se uniram com o lema: "Leões de Judá e África" contra a propagação e a escravização do Islamismo". Kahina reuniu oito grupos de Tamasheq, unidos pela liberdade e pelo bem-comum. Cerca de 50.000 guerreiros e entre eles milhares de hebreus foram massacrados. A maioria dos hebreus foi forçada a converter-se ao Islã.
A importância pan-africana de Kahina é fundamental na junção de comunidades em sonhar em usufruir uma África livre do terremoto islâmico que na jihad destruiu reinos e mudou para sempre o mapa e civilizações africanas, trazendo a escravidão para populações outrora livres e preparando o caminho para o cristianismo deformado europeu, sendo vítimas especialmente os descendentes de hebreus na África , que mantinham tradições e normas hebraicas em diversos grupos que posteriormente foram seqüestrados para as Américas.
O que se sabe é que logo após o general árabe Hassan ibn al Numan sair vitorioso dos bizantinos de Cartago, foi derrotado pelas tropas de Kahina. Hassan recuou provavelmente todo o caminho de volta ao Egito. E Kahina apossou-se de Cartago e governou a maior parte do norte da África.
De acordo com Ibn-Khaldun, como ela esperou para a inevitável renovação das tropas árabes, realizou uma desastrosa política. Ela declarou que os árabes pretendiam conquistar a África do Norte só em virtude da sua riqueza, e ordenou que os nômades Tamasheq destruíssem as cidades, pomares e rebanhos dos sedentários Tamasheq, e fazer da África do Norte um deserto.
Kahina enganou-se com esta decisão. Os árabes estavam determinados a tomar a África do Norte, independentemente da sua riqueza ou pobreza, porque havia pessoas a serem convertidas ao Islã, e a África do Norte era uma porta de entrada para a Espanha e Europa. Sem surpresa, de acordo com Ibn-Khaldun, esta tática de cidades queimadas, custou a Kahina o apoio dos outros Tamasheq.
Em 702 D.C, Hassan novamente invadiu as terras dos Tamasheq e rapidamente derrotou Kahina. Na véspera da batalha final, Kahina ordenou seus filhos irem ao inimigo e tiveram de se converter ao Islã. Kahina acreditava que a sobrevivência de sua família e a supremacia sobre o seu povo, em última instância, eram mais importantes do que as questões do nacionalismo ou da religião.
Podemos afirmar que existiu um “pan-africanismo” de Kahina e este superou no momento de guerra as diferenças religiosas entre hebreus, cristãos e praticantes de religiões locais, os quais se uniram com o lema: "Leões de Judá e África" contra a propagação e a escravização do Islamismo". Kahina reuniu oito grupos de Tamasheq, unidos pela liberdade e pelo bem-comum. Cerca de 50.000 guerreiros e entre eles milhares de hebreus foram massacrados. A maioria dos hebreus foi forçada a converter-se ao Islã.
A importância pan-africana de Kahina é fundamental na junção de comunidades em sonhar em usufruir uma África livre do terremoto islâmico que na jihad destruiu reinos e mudou para sempre o mapa e civilizações africanas, trazendo a escravidão para populações outrora livres e preparando o caminho para o cristianismo deformado europeu, sendo vítimas especialmente os descendentes de hebreus na África , que mantinham tradições e normas hebraicas em diversos grupos que posteriormente foram seqüestrados para as Américas.
Danse Tamacheq
4 comentários:
Sem duvida um ótimo texto , e apenas aqui mesmo para saber mais informações tão preciosas ,que consertesa irei contar em minha militância aqui onde moro ! dizem que os arabes são uma especie de primos dos povos Ebreus ,más parece que não havia nenhum respeito entre eles , outro dia eu estava em uma palestra sobre o Islã feita por um africano mohamaad , e eu ouvi falar que Maome mohamad, que uns dos motivos em profetizar uma nova religião era exatamente para abolir a escravidão que era muito forte na Arabia feitas pelos seus agente suhalilis,e que ele teria mandado os Arabes para o norte justamente para acabar com a exploração .outra coisa importante que venho também busacando e a onde estão os verdadeiros descentes do profeta. sem duvida nenhuma estes povos que abtam a arabia são de origem Sejusida turca Otomana ,não semitas ....más uma vez estão de parabéns !!!
Foi uma pena a derrota da rainha =/
Tanta cultura se perde ou se marginaliza...e tão rica e bela.
Muito estranho isso...cada um diz que é pela liberdade....que é por deus...que é pela vida.....que matam e tomam a terra dos outros...que escravizam....contraditório não?
As pessoas usam os subterfúgios mais esdrúxulos pra camuflar sua real intenção cobiçosa e egoísta de dominação
Me chamo Kaena. É bom saber as origens e o significado de meu nome. :D Obrigada!
Concordo principalmente porque fui ao deserto até a Argélia e realmente existe um desconforto entre berberes e árabes muculmanos
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