domingo, 2 de novembro de 2008

VIOLÊNCIA CONTRA O POVO PRETO

Por Vanessa Passos. Acadêmica de Teologia. Panafricanista, Afrocentrista, Tesoureira do CNNC/BA - Conselho Nacional de Negras e Negros Cristãos/BA e membro do Grupo Agar -Grupo de Mulheres Pretas Cristãs. Pseudônimo: Aidan Foluke. E-mail: vanessasoares13@hotmail.com





Por Sueli Casaes. Acadêmica de Teologia. Panafricanista, Afrocentrista. Diretora de Mulheres Pretas do CNNC/BA - Conselho Nacional de Negras e Negros Cristãos/BA e Presidente do Grupo Agar - Grupo de Mulheres Pretas Cristãs. Pseudônimo: Manana Foluke. E-mail: suelicasaes@yahoo.com.br

Por Jose Raimundo. Bacharel em Direito. Pan-africanista, Afrocentrista. Pseudônimo: Thembi Sekou Okwui. E-mail: panafricanista@hotmail.com

"Bem aventurados o que têm fome e sede de Justiça porque serão fartos."
Mateus 5:6.

Nós declaramos total repúdio às ações praticadas por membros da polícia baiana contra a irmã preta Dara Foluke, diretora de Comunicação do Conselho Nacional de Negras e Negros Cristãos/BA.
As ações policiais, em regra violentas e constrangedores contra o povo preto, devem ser desconstruídas do seio da nossa sociedade, sendo a juventude a maior vítima em um país onde somos a maioria da população. E somente nós, povo preto, podemos mudar tal realidade, denunciando que o povo preto não é sinônimo de ladrão, pensamento esse advindo da escravidão, ainda que muitos teorizem, afirmem e desejem.
As incursões racistas devem ser destruídas, não apenas nas ações, mas principalmente na escravidão mental que está assolando o nosso povo, ideologicamente afetado por concepções de uma falsa democracia racial e na inércia dos detentores do poder, tanto aqueles que sofrem as ações excessivas da polícia, aqueles que dirigem os táxis e principalmente aqueles que integram a própria força coercitiva do Estado.

Sim, vivemos em uma Sociedade Racista, e nossa luta é contra esta Sociedade.
Repudiamos a ação racista do Taxista César Augusto, repudiamos a todo excesso racista coercitivo da polícia, repúdiamos ao racismo em si, repúdiamos a violência contra o povo preto!
Nós sempre pregamos o Amor ao Povo Preto, porque o amor nos une, nos liberta e nos trará a Salvação. amor integral, como um único corpo e hoje estamos feridos, porém cada vez mais fortes.
"Há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vosdsa vocação; há um só Deus, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos nós, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos." Efésios 4:4-6.

Por Vanessa Passos, Ulisses Passos, Sueli Casaes e José Raimundo.
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Amada irmã Dara Foluke (Ítala Herta) nós da Família Foluke sentimos muito com o ocorrido. O que aconteceu com você nos afeta diretamente, pois somos um corpo e quando uma parte desse corpo sofre algum problema todo ele fica debilitado. E apenas se recupera por total quando essa parte comprometida volta a está 100 % outra vez. Estamos orando por ti, clamando para o Santo Espírito restaurar sua ferida e a nossa também. A Santa Escritura Africana nos diz que os exaltados serão humilhados, mas que os humilhados serão exaltados. (Lucas 18:14)
O sermão do monte em no seu versículo 6 do capitulo 5 de do evangelho de Mateus, também acalma nossos corações quando YESHUA nos diz: Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos. Nossa amada irmãzinha lembre-se que não nossa luta não é carnal, mas sim espiritual. Pois muitas serão aqueles que desejam destruir, abalar a espiritualidade do povo escolhido, dos verdadeiros filhos de Yavé. Mas no livro de Zacarias, o próprio Yavé nos diz: ai daquele que tocar na menina dos olhos DELE!
Estamos disponíveis para te ajudar no necessário. A sua dor é a nossa dor.
Yavé permanece contigo, Yeshua te abençoa e o Santo Espírito lhe restaura sempre!

Confira o depoimento da Diretora de Comunicação do CNNC/BA, Dara Foluke:

Por Ítala Herta. Acadêmica de Comunicação Social, Pan-africanista, Afrocentrista e Diretora de Comunicação do CNNC/BA – Conselho Nacional de Negras e Negros Cristãos. Pseudônimo: Dara Foluke. E-mail: italaherta@hotmail.com

"Era 00h30min de sábado quando falei para Henrique e Saturnino – dois amigos que me acompanhavam em um evento que estava ocorrendo no Centro Histórico de Salvador (Pelourinho) – que queria ir embora, pois estava cansada... Fomos! Destino? O Bairro da Boca do Rio. Nós três moramos perto uns dos outros, e dividirmos um táxi ‘amenizaria os riscos de sermos confundidos ou assaltados’ – pensamos. Ainda na saída do ‘Pelô’, encontrei minha tia (Nelma Suely), meu tio (Wilson Freitas) e meu primo (Rafael Melo), e recusei o convite de ir com eles para o ensaio do Ilê Ayê, no bairro da Liberdade, reforçando a afirmação anterior de querer ir logo para casa. Nos cumprimentamos, eles entraram no carro e eu e meus dois amigos continuamos andando em direção à Praça da Sé, onde solicitamos o serviço de táxi do Sr. Cezar Augusto da Silva Purificação. Ainda no meio do caminho, o carro do meu tio acompanhava o táxi e nos cumprimentamos de longe. Tudo parecia muito tranqüilo dentro do carro: conversávamos apenas sobre o final daquela noite, sobre o evento, sobre o lugar por onde passávamos...Chegando ao início da ladeira da Fonte Nova, o taxista parou o carro e alegou que uma das portas se encontrava aberta. Abri e fechei minha porta e pedi aos outros que conferissem as outras portas. Todos disseram ‘Não tem nenhuma porta aberta!’, e eu complementei: ‘Por favor, taxista, leve o carro adiante, pois tenho medo de assalto.’ Olhando pelo retrovisor, ele ligou a lanterna do seu carro, sinalizando algo. Nenhum dos três entendia o motivo d’ele ter parado naquele local, àquela hora... Nesse mesmo momento, ainda com o carro parado, Cezar Augusto começou a gritar e a se debater dentro do carro. De maneira muito rápida, travou as portas do veículo com os três dentro e saiu do carro gritando e afirmando que era um assalto, que eu e os meus dois amigos éramos assaltantes! Neste exato momento, uma viatura da polícia civil pela qual nós tínhamos passado sem perceber, antes da ladeira, atendeu aos sinais e acusações do taxista.Com armas em punho, os policiais gritavam e mandavam todos deitarem no chão. Eu e os meus amigos, desesperados com os gritos e as acusações do taxista diante da polícia, saímos pela única porta aberta do táxi. Nesse momento, eu caí de cara no chão... Os meninos já estavam rendidos. Eu levantei com a roupa toda ensangüentada e desesperada, pedindo para que os policiais não atirassem, porque nos éramos inocentes. Disse que a abordagem deles era ilegal e um dos policiais pegou no meu braço, me jogou no chão, e em voz alta e com sua arma apontada para minha cabeça, falou: ‘Cala a boca, sua puta! Ilegal o quê, sua vagabunda?’. Me viraram de costas. No chão e com a cara no asfalto, rendida, começaram a me revistar, levantaram minha blusa. Procurando a arma, abaixaram a roupa de Saturnino. Henrique, também rendido pelos os policiais, clamava para nenhuma daquelas armas disparar contra nós.Lembra do meu tio? Deus que o colocou no nosso caminho, atendendo ao pedido do meu primo, que reconheceu que o táxi parado era o meu. Eles pararam o carro a alguns metros de distância e subiram a ladeira correndo, gritando pelo meu nome, pedindo para não atirarem, pois eram pessoas inocentes que se encontravam no chão. Minha tia, já pensando o pior ao me ver no chão, ensangüentada.Ainda no chão, os três humilhados e rendidos, olhávamos para o taxista, que a essa altura já tinha se tocado da atrocidade que havia cometido. Porém, o acontecimento não acabou por aí. Nós fomos interrogados no local, e fomos encaminhados – e não, acompanhados – à delegacia, o que significava que as vítimas não eram Ítala, Saturnino e Henrique, mas sim o taxista!Levei cinco pontos no queixo e ainda estou com hematomas no meu corpo. Na delegacia, fizeram meus amigos mostrarem se realmente tinham dinheiro para pagar o serviço de táxi.

É foda! tornar público é amenizar a dor desta humilhação!!

Inha e Jack estamos juntos e fortes sempre!!

10 comentários:

Anônimo disse...

É VITAL QUE PROVIDENCIAS SEJAM TOMADAS PELO PODER PÚBLICO O QUEM DE DIREITO! TAMBÉM ESTOU CANSADA DE VER ATROCIDADES COMO ESSA ACONTECENDO TODOS OS DIAS E HIPÓCRITAS DIZENDO QUE NÃO HÁ RACISMO NA BAHIA, QUE NÃO HÁ RACISMO NO BRASIL!
ONDE ESTÃO AS LEIS? OQ UE FAZEM AQUELES QUE SE DIZEM EXECUTIVOS DELAS? AS ESTÃO EXECUTANDO EM PROL DE QUEM?
MEDIDAS ENÉRGICAS DEVEM SER TOMADAS PARA COIBIR A IGNORANCIA, TRUCULENCIA E IDOTICE POLICIAL - QUE MESMO PRETO - ACHA SEMPRE QUE OS OUTROS NÃO PASSA DE LADRÕES, ENQUANTO PARA OS VERDADEIROS ELES SERVEM DE GUARDA-COSTAS, MAS SÃO PAGOS TAMBÉ - E ATÉ MAIS! COM O DINHEIRO DOS IMPOSTOS DOS PRETOS QUE ELES MATAM!

Anônimo disse...

Sim, eu também estou chocado com o que ocorreu com vocês. E gostaria de saber o que está sendo feito legalmente contra o taxista e os policiais. Isso deve ser cobrado até o último recurso. Até porque este é só um exemplo que aconteceu com pessoas militantes, que puderam denunciar como vocês estão fazendo. Outros tantos acontecem com negros(as) anônimos, e fica por isso mesmo. Por falar nisso, qual a placa do taxi? Qual o ponto onde ele fica parado? Deve ser divulgado para as pessoas não pegarem esse carro, para esse mau profissional se dar conta de como foi cruel sua sacanagem.
Frei Florencio Vaz Maytapu
Doutorando em Antropologia - UFBa
Convento São Francisco - Pelourinho
Salvador - BA

Anônimo disse...

Shalom,

Infelizmente, nesta sociedade racista, o negro sempre é a vítima
predileta do " sistema".
Acredito infinitamente na idoneidade moral e ineteireza de caráter dos irmãos vitimizados.
Este taxista infeliz não resiste a dois minutos de conver-sa, muito menos seus "argumentos"
falsos e maldosos.
Quanto à polícia, normalmen-
te ela "age" para depois, a depen -
der da cor da pele e da classe social de quem se trata, começar a
pensar.
Vou postar esta mensagem e o
racismo brutal sofrido por vocês e
também o nome deste taxista infeliz
para todos os sites nacionais e es-
trangeiros que realmente praticam
e lutam por uma sociedade justa, i-
gualitária e livre de preconceitos.
Taxista infeliz, o tempo vai
corroer a sua alma imunda !

Unknown disse...

Que absurdo! Gente, vocês deveriam procurar um advogado para processar o estado baiano por essa atrocidade!

Eu tenho uma sugestão: vocês podem ir no SAJU - Serviço de Apoio Jurídico, que funciona na Faculdade de Direito da UFBA, diariamente das 14 as 17h e das 18:30 as 20:30, para estar se informando sobre quais providências são cabíveis nessa situação.

Vocês podem também procurar o Ministério Público, neste endereço:

Av. Joana Angélica, 1312, Nazaré - Salvador - Bahia - CEP - 40050-001 - Brasil - Tel: (71) 3103-6400

Podem ir inclusive representados enquanto instituição... tem a SEMUR também, além de outros órgãos... Ulisses deve saber melhor que eu...

Nós cidadãos cristãos e negros temos que levantar a nossa voz não só verbalmente, mas também politicamente e juridicamente, para que essas situações deixem de acontecer e a nossa cidadania e cristandade seja respeitada.

Minhas considerações aos amigos que passaram por esta injustiça.
Deus nos abençoe!

Anônimo disse...

Não sei se tem muito a ver, mas... pensem aí: Obama foi eleito. Ele chegou lá com elegância, cultura, paciência, sabedoria e uma overdose de charme pessoal. Nos debates foi firme sem ser agressivo. Obama é... bem, ele é ese cara que vocês viram. É uma história fantástica. E até que aconteceu rápido. Espero que esse homem contribua para destruir os estereótipos que temos das pessoas que descendem de africanos. Embora ele não seja descendente de escravos, é total a empatia com a parcela do "povo preto" (não gosto dessa expressão) que foi vilipendiada pela escravidão e terá, por mais uma ou duas gerações, razão para sentir trauma. Mas isso terá de passar, é preciso ir adiante e ocupar os lugares que estão destinados a cada um. Afinal, Jah nunca falha, embora escreva certo, às vezes, por linhas tortas. Obama estava do lado de cá! Que bom!

NP disse...

cara estou chocado cara..eu pensei q na bahia por ser ter muitos mais negros do q brancos...pensei q nao existia algo assim...por q em sao paulo...ja cansei de ouvir..algo parecido com essa situaçao...é foda..msm...aki em sampa..nos negros temos mais medo de policia do q bandido..olha q situçao chegamos hein..ter medo de alguem q tinha q nos proteger...

como diz os racionais...

"Eu nao confio na policia raça do ca..."

Anônimo disse...

Saudações em nome de Yashua a todas e todos
Mais uma vez na calada da noite acontece coisas (como diz Edson Gomes)
Estar evidente como temos uma policia racista e arbitrária,diante um situação como estar ai vai a pergunta se fosse uma Mulher Branca isso aconteceria?
Estar e a cidade que moramos cheia de proconceitos onde não se respeita mulher preta, onde pessoas continua sendo julgada pela cor da pele.
Essas pessoas precisam sem reparada o Estado tem que repara-las pois isso acontece com a legitimação do Estado

Unknown disse...

Cordiais Saudações irmãs e irmão vitimas da estupidez humana.
Estou atônito com este fato ocorrido gostaria de dizer que esta situação infelizmente ñ é a unica. Diariamente muitos de nossos irmãos e irmãs têm sofrido esta dura penalidade por sermos discriminados e tratados com preconceito rogo por suas vidas por terem o privilégio de poderem dar este depoimento, embora a dor da humilhação, os dos danos físicos reparáveis e emocionais eternamente irreparáveis, pois o estigma já estar enraizados em suas vidas e o traumas jamais poderá ser sucumbido.
Sinto em meu coração muita tristeza, por que apesar de tudo, esta historia venha se repetir sem saber quantos mais passaram por isso e até quando teremos os nossos olhos fechados pela omissão diante desta barbárie, promovidas por policiais desqualificados, desumanos fardados, taxistas preconceituosos e ignorantes, para ñ dizer racista (por que com certeza usou de má fé com seus clientes...porque eram negros, deixou o preconceito subir pra cabeça pirou, surto bravo) e por uma administração publica baiana que ñ tirou este individuo das ruas pois ñ tem nenhuma condição de atender o publico... digo mais imagino eu negro turista se isto acontece comigo, sem um tio ai para interceder por mim... Certamente morreria como bandido e seria dado como vitima de assalto, e um crime que jamais seria esclarecido... cabe a toda comunidade acampar este fato com total atenção e mostrar que isto ñ pode mais continuar. E estes mentecaptos têm que sair das ruas, não podem mais fazerem uso de suas atribuições, para fazerem estas barbáries. Devem ser exemplo para que isto ñ se repita mais.
Nossos pais, nossos tios, nós mesmos muitas vezes fechamos os olhos para coisas como estas, até quando fecharemos?
Será até não termos mais quem que ñ tenha sido humilhado e podermos dizer:
È somos todos cuitados.
Desta vez devemos todos junto dizer C H E G A !

Unknown disse...

Cordiais Saudações irmãs e irmão vitimas da estupidez humana.
Estou atônito com este fato ocorrido gostaria de dizer que esta situação infelizmente ñ é a unica. Diariamente muitos de nossos irmãos e irmãs têm sofrido esta dura penalidade por sermos discriminados e tratados com preconceito rogo por suas vidas por terem o privilégio de poderem dar este depoimento, embora a dor da humilhação, os dos danos físicos reparáveis e emocionais eternamente irreparáveis, pois o estigma já estar enraizados em suas vidas e o traumas jamais poderá ser sucumbido.
Sinto em meu coração muita tristeza, por que apesar de tudo, esta historia venha se repetir sem saber quantos mais passaram por isso e até quando teremos os nossos olhos fechados pela omissão diante desta barbárie, promovidas por policiais desqualificados, desumanos fardados, taxistas preconceituosos e ignorantes, para ñ dizer racista (por que com certeza usou de má fé com seus clientes...porque eram negros, deixou o preconceito subir pra cabeça pirou, surto bravo) e por uma administração publica baiana que ñ tirou este individuo das ruas pois ñ tem nenhuma condição de atender o publico... digo mais imagino eu negro turista se isto acontece comigo, sem um tio ai para interceder por mim... Certamente morreria como bandido e seria dado como vitima de assalto, e um crime que jamais seria esclarecido... cabe a toda comunidade acampar este fato com total atenção e mostrar que isto ñ pode mais continuar. E estes mentecaptos têm que sair das ruas, não podem mais fazerem uso de suas atribuições, para fazerem estas barbáries. Devem ser exemplo para que isto ñ se repita mais.
Nossos pais, nossos tios, nós mesmos muitas vezes fechamos os olhos para coisas como estas, até quando fecharemos?
Será até não termos mais quem que ñ tenha sido humilhado e podermos dizer:
È somos todos cuitados.
Desta vez devemos todos junto dizer C H E G A !

Anônimo disse...

Não se combate violencia somente com narrativas do feito e sim com tomadas de atitudes como representar judicialmente contra o autor ou autores seja eles agentes publico ou não. Esta é a primeira etapa e outras mais vinrão como ocupação dos espaços públicos, privados e politicos, ser cidadão sujeito da ação e não objeto da mesma ter um projeto de poder com objetivos claros e compartilha-los com estabelecimento de metas inatingives. Assim estaremos contribuindo para amenizar em medio prazo estas ocoprrências de violencia que tem a cara do Estado BRANCO , RACISTA E VIOLENTO. Pois estas ocorrências não acontessem no sentido inverso, por que eles são o PODER O ESTADO, sejamos tambem ESTADO ocupando as esferas de poder.

PRETAS POESIAS

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Poemas de amor ao povo preto: https://www.facebook.com/PretasPoesias