quarta-feira, 14 de setembro de 2016



O PREDADOR PEDÓFILO NA ESCRAVIDÃO






Por Walter Passos,
Teólogo, Historiador, Poeta,
 Afrocentrista e Pan-africanista







O meu artigo não se destina a discutir homoafetividade masculina, se vós viestes lê-lo com esse objetivo está perdendo o seu tempo. Irei discorrer a respeito de mais um horrendo crime praticado pelos escravizadores brancos contra os escravizados africanos. 
É de suma importância entender os crimes praticados na escravidão e a necessidade dos descendentes dos escravizadores que usufruem do trabalho dos nossos ancestrais a todo o momento atentarem contra a nossa dignidade e história.
A escravidão de africanos foi o crime mais horrendo da história humana. Há uma parcela da comunidade preta não desejosa de saber desses crimes. Passam mal e me acusam de ofender os descendentes dos escravizadores. Não ofendo ninguém. Sou historiador e não preto da Casa Grande. Se tu fazes parte desse grupo, por favor, não continue a leitura, nem leia os meus artigos, pois irá aumentar a sua crise. Entendo a sua baixa autoestima. Inclusive há comunidades no facebook de psicólogos que cuidam de questões raciais. Procure ajuda: Psicologia e Relações Raciais
Como tu persistes na leitura, és amante da verdade histórica!
As maiores vítimas da escravidão não foram as mulheres e nem os homens, mas, as crianças. Sabemos das diversas violações contra as crianças, inclusive em 2009 publiquei o artigo CRIANÇAS PRETAS USADAS COMO ISCAS DE JACARÉS - TORTURA NA ESCRAVIDÃO  Fato esse ocorrido também no Brasil em alguns estados do nordeste.
Os psicólogos ao estudarem os desejos e abusos sexuais cometidos por adultos (senhores de escravizados) nas crianças pretas poderão diagnosticar desvios patológicos de sexualidade. Deixo essa análise para os psicólogos. 
Os escritores da escravidão, maioria brancos, evitam discorrer sobre esses estupros a vulneráveis. Quais seriam os motivos? Escassez de fontes primárias, vergonha nas tradições da oralidade? Um silêncio programado bem arquitetado?
Estuprar mulheres e meninas pretas, castrar homens e meninos já causam repugnância. Usar a relação de poder para submeter crianças às taras de bons cristãos, nos causa indignação ao historiar tão nefasto crime contra a humanidade.
A taxa de sobrevivência de crianças era bem pequena devido às diversas circunstâncias, a exploração das mulheres grávidas, a proibição das escravizadas em amamentarem os seus filhos, pois, o leite das mesmas era vendido pelos senhores e criou-se a história da boazinha "ama de leite", a tão louvada "mãe preta" pela sociedade branca, a subnutrição crônica, cegueira noturna, inchaços abdominais, músculos inchados, pernas arqueadas, lesões de pele, convulsões, etc. Uma parcela de sobreviventes era destinada ao trabalho braçal e outra especialmente para as taras sexuais dos senhores brancos. 
Haviam “Fazendas de Recreio” nos USA destinada a criação, compra e venda de crianças para o uso sexual de homens brancos. 
Em outros locais existem relatos de homens e crianças forçadas a ter relações sexuais com homens brancos. Diversos casos são conhecidos de padres “comedores” de meninos no Brasil Colônia e Império,mais perigosos do que os bichos-papões "comedores" de crianças contados pelas antigas pretas. Quantas crianças foram abusadas sexualmente pelas missões cristãs no continente africano? Quantas crianças foram violentadas na escravidão?
Na história da escravidão no Brasil, houve um período, no qual, as meninas pretas e virgens foram estupradas por homens brancos doentes, porque se criou a mentira descarada de que a cura da sífilis ocorria após essas relações. 
Gilberto Freire relata em seus livros a iniciação sexual dos filhos dos senhores com escravizadas (estupros das meninas pretas) e das “brincadeiras” dos “moleques” que serviam aos “sinhozinhos” (depravados e vagabundos). Ele omite o fato dos adultos usarem sexualmente a molecada. Relatos do estupro coletivo as crianças pretas não são detalhadas nos seus escritos. Aliás, não há conflitos na sua visão, uma verdadeira democracia racial (com crianças pretas usadas sexualmente).
Atualmente o tráfico de crianças pretas na África para escravização sexual continua, feita por árabes muçulmanos.
Há milhares de relatos de abusos sexuais de crianças e adolescentes africanas e afro-americanas por tarados ocidentais. 
O crime continua!

domingo, 11 de setembro de 2016

CASTRAÇÃO NA ESCRAVIDÃO





Por Walter Passos,
Teólogo, Historiador, Poeta, Pan-africanista e Afrocentrista






Muito se comenta sobre as covardes violências sexuais aplicadas as mulheres na escravidão. O estupro foi à marca indelével das violações aos corpos das mulheres pretas praticados pelos senhores , feitores e escravizados reprodutores.
Os escravizados foram vítimas de violências sexuais e mutilações horrendas e não foram casos isolados. Milhões de africanos foram castrados na África, Europa, Ásia e nas Américas por cristãos e muçulmanos e sobre esse horrendo crime que vamos ventilar neste artigo. 
As punições poderiam incluir a mutilação, a castração ou a amputação de alguma parte do corpo. A castração foi uma das mais revoltantes impostas aos escravizados nas Américas como punição aos "crimes sexuais" contra as mulheres brancas e as fugas.
Os historiadores brancos não se preocupam em relatar sobre os escravizados usados por mulheres brancas para fins sexuais e muito menos a pedofilia de padres e senhores tarados por meninos pretos escravizados.
Há relatos na literatura brasileira de castrações em escravizados. Exemplo de RECURSO MACABRO – Castrado na Roça de Estórias e Lendas de Goiás e Mato Grosso. Seleção de Regina Lacerda
- De fato, como havia planejado o coronel, o fogo atingiu, as palhas. O pobre coitado tentou, cuidadosamente, cortar as voltas do arame, mas teria melhor sorte se lhe dessem, em vez de faca, um alicate. As labaredas devoravam a cobertura e as paredes de palha. Um calor tremendo infernava o interior.
O Raimundo tinha dois caminhos a seguir: o suicídio ou desfazer-se dos elementos da procriação. Para não se matar tinha dois motivos: o da religião e o da covardia. Do primeiro êle estava livre, pois desconhecia isto; o da covardia privava-o deste ato.
Quando o fogo já lhe tostava os pêlos, fechou os olhos e apartou-se do amarrado, usando a faca.
* * *
Fez êle mesmo, por muitos dias, os curativos com cinza de fogão, urina e fumo de rolo. Ficou muito acabrunhado, vagando pelo mato, combatendo as moscas varejeiras.
Não se alimentava.
Perdeu, em pouco tempo, a razão e tomou as proporções de um porco bem cevado.
O pobre eunuco ganhava dinheiro, comida, pinga e fumo, mostrando o sinal para os outros, rindo e babando sempre.
- “O comendador entrou aqui com 2400 escravos de serviço, que eram escravos bantos, esses eram homens castrados, destinados ao serviço”, começa a narração da guia, a herdeira Adélia”. 
O MANEJO E REPRODUÇÃO HUMANA NA FAZENDA SANTA CLARA - Por PAMELLA CHICARINO
Nos Estados Unidos há diversos casos de castração praticados por cristãos batistas e que os membros das igrejas concordam com essas atitudes:
- “ Mas um episódio de castração de escravizados levou o questionamento entre membros e os líderes em uma Congregação Batista na Carolina do Sul em 1710, sobre um membro que tinha castrado um fugitivo. Alguns dos líderes da igreja explicaram que cumprir a lei impediria "vadiagem, furto, roubo, insurreições e ultrajes" pelos escravizados. Uma vez que os pretos eram “rudes, cuja natureza exigia uma mão mais rigorosa”.
Estima-se que os muçulmanos nos treze séculos de tráfico de africanos castraram 80% dos escravizados os quais sequestraram para o chamado “Oriente Médio”. 
“'O Califado em Bagdá no início do século dez tinha 7.000 eunucos (castrados) africanos. O tráfico de escravizados feito pelos árabes baseava-se na venda de homens castrados. Os meninos pretos na idade de oito a doze tiveram os escrotos e os pênis completamente amputados. Cerca de nove em cada dez sangraram até a morte durante o procedimento, mas, o preço elevado por eunucos no mercado do tráfico fez a prática rentável”.




















Tanto os cristãos (senhores) castravam os escravizados rebeldes como ato de tortura e punição e os muçulmanos árabes consideravam a castração necessária para eunucos trabalharem perto das mulheres árabes nos haréns. Somente assim eram considerados dignos de confiança após perderem a masculinidade.

"Enquanto a Mutilação Genital Feminina (MGF) envolve a remoção horrível da genitália exterior que não permite as mulheres de sentir prazer sexual, a castração de escravizados foi um procedimento muito mais horrível e mortal".
Remoção completa do pênis e testículos sem anestesia. O processo foi muitas vezes feito através da remoção de todos os órgãos genitais externos em um corte, resultando em grande perda de sangue, e na maioria das vezes a morte".

A castração eliminava toda a possibilidade de procriação de mais escravizados, o que significava que os muçulmanos viajaram de volta a África para sequestrar mais e mais, assim, o sequestro de pelo menos 28 milhões de africanos e propositadamente ou acidentalmente matando cerca de 112 milhões.
Não dá para quantificar as dores físicas e psicológicas de milhões de africanos. Os traumas por toda uma existência. 

A escravidão e castração de africanos ainda não terminou pelos árabes. Acredita-se que ainda milhões de africanos ainda vivem sobre regime de escravidão dos árabes.
Paro por aqui, apesar de ser historiador não sinto mais vontade de escrever sobre isso.

PRETAS POESIAS

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