Walter Passos - Historiador
Skype: lindoebano
Quando falamos em turismo sexual
temos a concepção de exploração do gênero feminino em diversas faixas etárias,
especialmente nos países das Américas, África e Ásia.
A exploração e os abusos sexuais dos
africanos e seus descendentes, infelizmente, foram e são práticas constantes no
continente africano e nos países americanos. As relações sexuais forçadas
ocorreram em diversas faixas etárias, praticados por senhores de escravizados,
escravizados reprodutores, padres e todos os que detinham algum poder no
sistema produtivo escravagista. As
mulheres e as meninas foram as maiores vítimas desses monstros da escravidão.
Chama a atenção também o abuso
sexual de meninos escravizados e, não podemos esquecer que homens também eram
usados sexualmente por senhoras de escravizados, fatos esses pouco comentados
na historiografia, mas, citados na oralidade.
Nos dias atuais, ao falarmos de turismo
sexual na África pensamos imediatamente na prostituição feminina, na facilidade
imposta pela pobreza da necessidade da venda de sexo por preços baratíssimos a
turistas europeus. Mas, o que chama a atenção é a prostituição masculina de
jovens africanos que se tornaram alvos preferenciais de mulheres europeias quinquagenárias
que não conseguem parceiros sexuais em seus países e descobriram que o dinheiro
possibilita a compra de favores sexuais na África de homens muito mais jovens.
Essa realidade tornou-se o filme Paradise: Love
(alemão - Paradies: Liebe) lançado em 2012 pelo cineasta alemão Ulrich Seidl e
sua esposa Veronika Franz, estrelado por Margarethe Tiesel como Teresa, uma
mulher austríaca considerada gorda pela beleza eurocêntrica e Peter Kazungu, um
belo e formoso jovem preto, como Munga.
A película expõe o encontro de
dois mundos, o mundo branco europeu e o mundo preto africano, com suas nuances
de sexualidade sem a ideia propagada do amor interracial. O que a personagem
Teresa e outras mulheres europeias procuram nas praias do Quênia é o sexo fácil
oferecido por diversos jovens que as chamam de “sugar mamas”.
O amor é representado pela
opressão racial e social dos jovens africanos que se submetem por dinheiro às
mulheres rejeitadas nos seus próprios países e chamadas falsamente de “belas”
por causa do dinheiro que possuem e usam para comprar “o amor”. Elas escolhem
com quem ficar.
No filme, ocorre que os jovens
africanos sabem da necessidade sexual das europeias e as exploram
financeiramente. Mas, se submetem a
todos as vontades e taras, sendo considerados objetos para uso e abuso.
Vocês devem assistir ao filme no
link abaixo e iremos abrir uma discussão sobre o assunto.
Paradies
Não era por acaso que as mulheres dos senhores de escravos, tinha os seus negões para momento de felicidade
ResponderExcluirMostra-se com certo discernimento que o poder aquisitivo - o dinheiro - compra os favores sexuais desses homens que não estão sendo escravizados, mas "trocando favores". Isso é algo que existe em várias partes do mundo. Normalmente quem tem mais costuma ter o que é possível ser comprado. E hoje em dia são poucos os que não se vendem. A política brasileira é um exemplo muito claro disso. Ou será que na política não se vendem também favores sexuais?
ResponderExcluirHOMENS NEGROS COMO SEMPRE, SENDO USADOS POR MULHERES BRANCAS,VELHAS, GORDAS E FEIAS!
ResponderExcluirA mesma situação ocorre na ilha de Zanzibar, na Tanzânia. Jovens negros se vestem como guerreiros da tribo masai (mesmo não pertencendo a tribo) mas no intuito de chamar atenção das européias de todas as idades deslumbradas pela virilidade dos "machos" da tribo. A abordagem ocorre sempre nas praias e não há uma averiguação da polícia em relação a isso.
ResponderExcluir"Viliridade" kkkkkkkkkkkkkkkkkkk sujeitos raquíticos, com vestidos estranhos portando lancinhas medíocres dando pulinhos te parecem "viris"? Kkkk seu senso se virilidade é no mínimo hilário!! Kkkkkk
ExcluirDistorções causadas pela miséria extrema em que vivem milhões de pessoas ao redor do mundo. Deprimente!
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