sexta-feira, 30 de outubro de 2009

OS GRANDES MONUMENTOS DO ZIMBABWE


Por Walter Passos, historiador, teólogo e membro da COPATZION (Comunidade Pan-Africanista de Tzion). Pseudônimo: Kefing Foluke. E-mail: walterpassos21@yahoo.com.br
Skype: lindoebano


Agradecemos aos nossos leitores por mais de 110 mil visitas oriundas de 111 países e continuem acessando e emitindo as suas opiniões e sugerindo temas para serem discutidos. Também iremos aceitar artigos comprometidos com a questão panfricanistas a afrocentristas, basta entrar em contato com a direção do CNNC/BA, se for aprovado serão publicados.

O Zimbábue está localizado na África Austral com uma Área de 390.759 km². A população do Zimbábue, em 2005, foi estimada pela Organização das Nações Unidas em1 3.031.000, o que a colocou como número 67 na população entre as 193 nações do mundo. A prevalência de HIV / SIDA tem tido um impacto significativo sobre a população do Zimbábue. As Nações Unidas estimaram que 33,9% dos adultos entre as idades de 15-49 estavam vivendo com HIV / AIDS em 2001. A epidemia de AIDS tem elevadas causas de mortalidade na população e alta também as taxas de mortalidade infantil e baixa expectativa de vida, conseqüente da exploração invasora britânica.

O nome original é Dzimbabew: DZIMBA= Casa, IBWE= Pedra, significa Casa de Pedra. A origem desta nação remonta ao século XIV, quando uma tribo Bantu fixou-se no local. Ali se desenvolvia a civilização dos Makaranga à qual se integraram os nativos locais, o povo Chona. Mais tarde foi chamado Império do Monomotapa, ou, ainda, Mwanamutapa. No Congresso de Berlim (entre novembro de 1884 a fevereiro de 1885), a Inglaterra recebeu a região como protetorado, e para homenagear a si próprio, Rhodes a batizou de Rodésia. Depois o território foi dividido em duas áreas: a Rodésia do Norte e a Rodésia do Sul. A Rodésia do Norte conquistou a independência e rebatizou-se de Zâmbia, mas, na Rodésia do Sul os colonos brancos apropriaram-se da região implantando o sistema de apartheid, semelhante ao da África do Sul e foram derrotados pelo valoroso povo que consegui a independência em 1980, tomando então o nome de Zimbábue e a capital é a cidade de Harare.

Em 1980, Robert Mugabe, o líder nacionalista negro, foi eleito. Em 1987 foi estabelecido um regime presidencial, sendo Mugabe escolhido chefe de Estado. O Zimbábue é um país que sofre ataques diretos da mídia ocidental que tentam isolá-lo internacionalmente por causa da expulsão dos fazendeiros brancos após a independência e as terras distribuídas para os fazendeiros negros por Robert Mugabe.
A civilização do Grande Zimbábue foi uma das mais importantes do mundo e deve fazer parte dos estudos africanos e ensinados as nossas crianças e adolescentes. Os primeiros invasores a chegarem a esta região ficaram abismados com esta poderosa civilização no interior da África Austral. Um dos primeiros europeus a visitar a Grande Zimbábue foi um geólogo alemão Carl Mauch, em 1871. Como outros antes dele, Mauch se recusou a acreditar que os africanos poderiam ter construído uma rede tão extensa de monumentos feitos de pedra de granito. Assim, afirmou que os grandes monumentos de Zimbábue foram criados por personagens bíblicos do Norte: "Eu não acho que estou muito errado se supor que a ruína do morro é uma cópia do Templo de Salomão no Monte Moriá e no edifício a cópia de uma planície do palácio onde a rainha de Sabá viveu durante sua visita a Salomão”. Mauch afirmou ainda que somente civilizados (brancos) poderiam ter construído os monumentos. Interessante que a historiografia da época e ainda hoje acreditam que Makeda a rainha de Sabá e os hebreus foram brancos.
Há um grupo de hebreus que vivem no Zimabaue há muito tempo em Rusape, e possui reivindicações antigas e contemporâneas. De acordo com a tradição da comunidade, do povo banto, que a história tem provado não eram os moradores originais da África Austral, mas migrou do norte, eram realmente hebreus. A comunidade se compara favoravelmente com símbolos tradicionais banto, mas, ritos funerários, os padrões de circuncisão, os costumes matrimoniais e as práticas agrícolas, aos dos antigos israelitas. Eles estão convencidos de que são descendentes de uma tribo dos verdadeiros hebreus.

History project - Great Zimbabwe


Outros europeus especularam que os a civilização do Zimbábue foi construída por chineses, portugueses, árabes, persas ou outras civilizações consideradas superiores aos africanos nativos. E muitos afirmaram que as construções foram realizadas por uma raça branca perdida, há 1100 a.C ou por seres de outros planetas ou até pelo próprio diabo.
Cecil Rhodes e Richard Hall, e outros britânicos continuaram mentindo sobre os monumentos, removendo e destruindo uma importante parte do sitio arqueológico.
Em 1905, o arqueólogo britânico David Randall-MacIver estudou os monumentos, e ele se tornou o primeiro pesquisador europeu do sitio a afirmar que as habitações eram "inquestionavelmente Africanas em cada detalhe." Após a afirmação MacIver, foi considerado autor de uma blasfêmia para os imperialistas britânicos, e os arqueólogos foram banidos do site do Zimbábue por quase 25 anos.
A arquitetura do Grande Zimbábue foi uma das mais desenvolvidas do planeta, são quinhentas impressionantes estruturas. A maioria delas tem a forma cônica. O lugar apresenta uma extensão de aproximadamente 385 km², no mais alto planalto da África Austral. Estas belíssimas construções foram feitas de pedra, divididas e separadas em blocos e colocadas juntas com algum desconhecido método e sem usar argamassa. É considerado o mais importante de toda a África só sendo superado pelo sitio do Vale do Nilo com as suas pirâmides. Na região foram encontrados fósseis que datam de 500 mil anos antes de Cristo e se desenvolveu uma das culturas mais avançadas do continente, comparável à de Khemth, Kusch, Mali, Axum e à da Abissínia, nos tempos da Rainha de Sabá.

Na cidadela, haviam sido encontrados alguns pássaros de pedra sabão, colocados em cinco pesados pedestais de pedra. Um número de achados que nos remetem a antiga civilização Egípcia e a América Pré-Colombiana.
Tem sido teorizado que as construções vieram do norte da África, mas não contém inscrições, que possa solucionar uma mínima parte do grande mistério que ronda as ruínas.

Contudo, muitos artefatos foram desenterrados como jóias e braceletes da Arábia, objetos trabalhados na Índia. Distinguem-se três importantes construções: um templo oval cercado por uma muralha de 2,5 km com 9m de altura e 4,5m de largura; no interior da muralha erguem-se duas torres, a maior, com 10m de altura; e mais, uma fortaleza e casas. A pesquisa arqueológica e histórica também encontrou objetos de ouro, cobre bronze, jóias, marfim e gemas preciosas, alguns destes, oriundos da Índia e da China, esculturas de pedra e desenhos
O arqueólogo e jornalista francês Robert Charroux disse: "No meio das ruínas, mas em bom estado de preservação, nós encontramos, como em Machu Picchu, no Peru, altas torres ovais como silos, sem fendas nas paredes, só poderiam ser habitadas por homens voadores. Machu Picchu é conhecido como: o domicílio dos homens voadores."
Os complexos do vale são dominados pelo Huru Imba. A altura da parede principal do Huru Imba é de cerca de 32 pés, que é de 800 metros de comprimento, e utiliza uma surpreendente 15.000 toneladas de blocos de granito. Os blocos impressionantes foram construídos sem argamassa. A construção deste complexo teve habilidade, determinação e indústria, e assim o Huru Imba demonstra um elevado nível de concretização administrativa e social, reunindo pedreiros e outros trabalhadores em grande escala.
A extensa rede de negócios feitos no Grande Zimbábue uma das regiões comerciais mais importantes do continente africano. Os itens de negociação principais foram de ouro, ferro, cobre estanho, gado, e também conchas de búzios. Encontraram vidros da Síria, uma moeda cunhada em Kilwa, Tanzânia e persa e cerâmica chinesa a partir do 13-14 º séculos. O Grande Zimbábue foi um importante centro comercial e político. Além de estar no coração de uma rede comercial extensa. O local foi o centro de um poderoso reino político, que estava sob um governante central cerca de 350 anos (1100-1450 dC). Muitos escritores ocidentais têm tentado reduzir a importância do Grande Zimbábue criando especulações absurdas por não aceitarem que as civilizações pretas foram às matrizes de todo o conhecimento humano e civilizatório.
Os exploradores-invasores europeus saquearam e roubaram grande parte da riqueza. O sitio arqueológico está muito violado, sendo destruído e artefatos levado para vários museus em toda a Europa, América e África do Sul.
Atualmente mais de 20.000 turistas visitam o sitio todos os anos e continuam a causar danos às ruínas, enquanto esses turistas violam as paredes para encontrar emoções e lembranças. Hábito dos ocidentais de destruir os sítios arqueológicos do povo preto.

Grande Zimbábue foi utilizado e construído como um centro religioso e um lugar de onde eles adoraram Mwari, o criador de toda a vida, bem como o sustentador de todas as coisas e tem o status de Patrimônio Mundial da UNESCO em 1986. As construções do Grande Zimbábue comprovam o desenvolvimento tecnológico das primeiras civilizações do planeta que surgiram no continente africano. A historiografia ocidental tenta a todo o custo esconder a verdadeira história da África e nesse mês de novembro, infelizmente, muitos professores vão trabalhar o chamado folclore e perdem uma grande oportunidade de falar para os estudantes que são descendentes de civilizações aguerridas e desenvolvidas que foram os primeiros habitantes do planeta e conhecedores de toda a ciência. Ter consciência negra é conhecer o seu passado histórico para poder desenvolver o seu presente com orgulho de ser afro-diásporico.

Zimbabwe - The Great Zimbabwe Ruins

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

CRIANÇAS PRETAS USADAS COMO ISCAS DE JACARÉS - TORTURA NA ESCRAVIDÃO


Historiador e Hebreu-Israelita
E-mail: walterpassos21@yahoo.com.br
Msn: kefingfoluke1@hotmail.com
Skype: lindoebano
Facebook: Walter Passos

A história da escravidão precisa ser recontada sem esconder os atos de desumanidade e humilhação que passaram os nossos ancestrais concomitantemente com a resistência impetrada de heroísmo que permitiram a nossa sobrevivência em terras estranhas. Há um esquecimento premeditado das diversas facetas do cotidiano do escravizado, e muitos professores evitam falar das torturas sofridas pelos nossos antepassados, alegando que as nossas crianças já passam por diversos sofrimentos e relembrar fatos de extrema violência perpetrados pelo homem branco cristão escravizador afetará a auto-estima da criança e servirá de chacota em salas de aula. Os educadores estão errados, porque a história não deve e nem pode ser escondida e remodelada conforme os gostos dos acadêmicos que vivem enfeitando a escravidão para suprir a falsa democracia racial. Na história da escravidão ocorreram diversas torturas independentes de gênero e idade. As mais horripilantes se referem às crianças pretas e, na memória dos africanos nos Estados Unidos remete quando foram usadas como iscas para jacarés na Flórida


Logo após a guerra civil americana foram criadas diversas imagens retratando o horror da escravidão como uma afronta ao povo preto, especialmente as lembranças de Iscas feitas com crianças pretas. Nesta imagem ao lado reparem como a imagem da criança é animalesca.
As imagens são temáticas de jacarés. A análise de uma grande coleção de artefatos com imagens de africanos pelos racistas americanos revela vários temas de interesse comum. Um deles é o retrato do povo preto (muitas vezes nu), em especial as crianças, como alimento para os jacarés. Imagens de pretos como "iscas de jacaré" pode ser encontrado em gravuras, postais, e mesmo na publicidade de produtos. Alguns modernos itens ainda conectam as pessoas pretas aos jacarés famintos.

Abaixo estão expostas algumas imagens que refletem a violência racial e os seus próprios olhos te ajudarão refletir sobre os objetivos humilhantes que serviram para atacar todo um povo afro-diásporico:



Na campanha presidencial dos Estados Unidos no ano passado na convenção nacional do partido republicano um representante da Flórida foi com um chapéu de jacaré relembrando esse massacre do povo preto. Repare os detalhes e tire a sua própria conclusão:

É um chapéu de jacaré, com um boneco semelhante ao candidato presidencial Barack Obama nas mandíbulas.



Black babies used for alligator bait


sexta-feira, 9 de outubro de 2009

CESARE BORGIA – O GAROTO PROPAGANDA DO VATICANO

Por Ademário Ashanti, Professor e Pan-Africanista e Afrocentrista.
E-mail: ademaravilha@yahoo.com.br

“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. João 8:32


A força propulsora que me moveu a produzir este texto vem da minha fé e esperança de que um dia a Nova Jerusalém seja estabelecida para todo o sempre, livre das garras de Lúcifer e de seus anjos malignos que governam este Sistema de Coisas. Sistema este que tem na Besta do Apocalipse sediada em Roma um dos seus mais autênticos representantes.
A falsificação da verdade, a camuflagem e o estabelecimento do europeu à “imagem e semelhança” do Filho de Deus, o negro Yahoshua, o Leão Conquistador da tribo de Judá, tem sido a tática mais perversa imposta pela Europa para o domínio dos povos africanos, asiáticos e americanos a nível psicológico, religioso e político. Esta tática tinha como objetivo principal, a negação dos verdadeiros hebreus ao mundo, enquanto os askenazis e sefardins se apropriavam da identidade dos hebreus e da terra prometida (Israel) e apoiados pelo Vaticano escravizaram os negros semitas (hebreus) aqui na América.
Tomo como exemplo a “imagem de Cristo” que é usada como modelo desde o Renascimento europeu, especificamente o italiano. Nela o modelo utilizado em nada identifica a verdade histórica. Trata-se de um homem comum que viveu na Itália Renascentista: ele chamou-se Cesare Borgia. Este é o Garoto Propaganda do Vaticano que “deu certo”.
ESTAS IMAGENS REPRESENTAM A MESMA PESSOA: CESARE BORGIA (O ANTICRISTO)

Cesare Borgia/The Deceiver (Cesare Borgia/ O Enganador)


Vejamos um pouco a biografia dele e decidam vocês se o mesmo teve uma vida que justificasse tal honra:
Como a maioria dos segundos filhos da nobreza italiana, César foi educado em seus primeiros anos para se tornar um homem da Igreja, como seu pai o Papa Alexander VI. Indubitavelmente seu caráter não era de um religioso. Como o pai, Cesare foi um bi-sexual, e suas ligações femininas e masculinas são amplamente reconhecidas desde sua adolescência. Foi apontado como amante de sua própria irmã Lucrecia Bórgia.
Abandona a carreira eclesiástica (para a qual tinha pouco gosto), utilizando como justificativa o assassinato do seu irmão João, (assassinato este cometido pelo próprio Cesare Borgia), o qual deveria substituir nos assuntos temporais (João era capitão das forças militares do papado). Feito Duque Valentino em 1498 pelo rei Luís XII de França, que queria um papa aliado, Cesare Borgia tornou-se modelo para o livro O Príncipe, de Maquiavel. Calculista e violento tentou, com o apoio do pai, constituir um principado na Romanha em 1501. Posou para Michelangelo a pedido do pai, Papa Alexander VI, para substituir a imagem do verdadeiro Messias (Yahoshua) que até então era representada na sua cor original, negra, tanto em Roma quanto nas principais catedrais européias, asiáticas e africanas. Foi um projeto maligno e satânico concebido pelo Vaticano para substituir e apagar da memória histórica todas as personagens bíblicas reais hebraicas negras por imagens caucasianas.
No dia 31 de dezembro de 1502, para se livrar de seus inimigos (entre eles, Oliverotto de Fermo), convidou-os para seu palácio de Senigallia, depois os aprisionou e assassinou-os. Após a morte de seu pai, foi encarcerado sucessivamente pelo Papa Júlio II e pelo rei de Castela. Escapando daquele reino, serviu como soldado no exército de Navarra (que tinha por rei o cunhado de César), e morreu aos trinta e um anos, no ano de 1507, em Viana, na Espanha.
Ao que consta, César Bórgia foi contemporâneo do escritor Nicolau Maquiavel, tendo servido de modelo para o autor em sua obra "O Príncipe". No cinema, César Bórgia foi representado por Orson Welles no filme Prince of Foxes.
CESARE BORGIA IDOLATRY V. ORIGINAL BLACK ETHIOPIAN YESUS!



É triste e vergonhoso ver muitos IRMÃOS PRETOS em suas Igrejas louvarem diariamente a este "Yahoshua" fictício. Mas o apóstolo João nos testifica: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará". João 8:32
Esta é a nossa esperança e a nossa missão.
Diga não a esta farsa e não a este garoto propaganda imposto pelo Vaticano Renascentista. Shalom!

PRETAS POESIAS

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Poemas de amor ao povo preto: https://www.facebook.com/PretasPoesias